HISTÓRIA DE MIRACEMA III: FOTOS CEDIDAS POR DIANA AGRÍCOLA
Os leitores do blog já começaram a identificar as fotos. Participe você também. Nessa época, Miracema tinha muitos carros de bois, cavalos e charretes. Informe-nos o que você souber sobre as fotos. Vamos resgatar a história de Miracema.
13 comentários:
Anônimo
disse...
O interessante é observar que muitos desses prédios estão preservados e tombados pelo patrimônio histórico do município, e que venha o estado.
Tombados sim, preservados nem tanto. Na primeira postagem, a Igreja, na segunda o Colégio Miracemense estão. Na segunda postagem, novamente o Miracemense e o prédio da Hering estão o Hotel Braga - no centro da foto - tá caindo, na segunda foto a casa da dona Graça Salim e o prédio da Flash Locadora. Na terceira postagem a primeira foto de novo mas a casa da Lia Marcia tá mal, e na segunda foto o prédio onde funcionou o INSS - se não me engano foi de um banco - e onde hoje é a Mulins - em frente a Oi - tá de pé ainda mas tem tempo que não ver uma manutenção, o Aeroclube tá mal. Isso sem falar da casa da família do Barbosão se não me engano - em frete ao Jardim Clarinda Damasceno, vai cair na cabeça de alguém uma hora - anotem o que digo. Na rua Direita ao lado do Colégio São José tem uma casinha que tá até enfeiando a rua, de tão maltratada. Mas no geral dou nota 7. A prefeitura é que tinha que agir com mais firmeza e exigir manutenção ou desapropriar.
Kvari, Creio que vc está sendo radical demais. Primeiro, porque se observar, de forma relativa, Miracema é privilegiada nesse aspecto e até pioneira na região. Veja quantas cidades vizinhas temos, sem preservar os prédios antigos, simplesmente derrubam e constroem outro (é mais barato); segundo, no caso de Miracema, temos uma peculiaridade muito importante, envolvendo a família Poly, responsável p essas construções tão peculiares. Pode melhorar, isso pode, mas requer, tempo, disposição, não só de ânimo, mas também de recursos financeiros. O prédio que vc diz que é da família do Barbosão, já foi desapropriado e está em fase de estudo para recuperação segundo informações do Centro Cultural, com especialistas do Inepac orientando. Só espero que seja a tempo ... As peculiaridades desse caso pontual, prefiro não me estender, pois são complexas e envolvem pessoas, muitas pessoas... Outra coisa, a sociedade nem sempre tem sensibilidade para entender e apoiar, além do mais, será que é preferível fazer como fizeram com a fábrica de Tecidos? Destombam, jogam no chão, descumprem a lei de preservação do trecho q permaneceu tombado - ALIÁS, A COMPRA FOI FEITO COM O CONHECIMENTO DA MANUTENÇÃO DO PÓRTICO - e sequer pensam q a o projeto do novo prédio deve contemplar o pórtico?
A primeira foto é da Praça Dona Eermelinda, com a casa da Graça Salim em destaque. Na segunda foto, aparece um trecho da Rua das Flores, com a casa do Bidão Linhares em destaque.
Eliane O José vai trocar as fotos p outras mais nítidas, escaneadas... daí vc verá na foto onde tem o prédio do Bidão, ruas como a Cel, Josino detalhes excepcionais...
Não Angel. Não tô recriminando ninguém. Só tô dizendo como está a situação - não sei a quanto tempo você não vem a Mira -, sei que é difícil e até apoio a idéia de ter uma compensação financeira para o proprietário que conservar uma construção antiga, mas se você pegar a Lei de tombamentos de Miracema verá que muitas das construções de lá já não exixtem mais ou foram tão descaracterizadas que nem sequer se parecem com as originais, ou estão precisando de uma reforma urgente - caso da casa do Barbosão e dessa da rua Direita que tá virando ninho de bichos. Parte da culpa é da Prefeitura - veja bem Prefeitura e não Prefeito - que é conivente com a situação por não cumprir a Lei - talvez agora mude porque teve prova para fiscal de posturas - como você disse com a CAPPS que é um órgão da prefeitura e destombou e demoliu a fabrica de tecidos, bom, o povo pensa: se eles podem eu também posso, e vai lá e faz. A própria Prefeitura demoliu os prédios em frente ao Paço Municipal para construir o Centro Cultural - irônico, não? - é claro que as pessoas confundem o antigo com velho e tendém a querer se desfazer dele em prol do conforto do moderno. Então é uma questão de Lei - por pate do poder público - e conciência - por parte do povo. Olha o que fizeram com a casa onde foi a Loja do Juca/Vidraçaria Miracema: derrubaram para construir a nova loja A Credilar. Será que era tombada?
Kvari, Seu pensamento procede, desde que os prédios sejam tombados, infelizmente a BRECHA DA LEI, como vc citou está aí... Como éramos quase que um caso isolado, talvez p inexperiência, deixamos brechas q viabilizaram o caso do prédio da antiga residência do Sr. Melchíades Cardoso. É o mesmo caso das casas em frente ao Paço Municipal... P isso, insisto, vc tem razão sim, em alguns aspectos, mas não podemos é permitir q as leis deixem de ser cumpridas e q os exemplos citados que não foram contemplados p tombamentos, q as autoridds afirmam terem falhado, sejam corrigidos. O que não se pode é persistir no erro... A Capps foi lá e fez, eis a questão, descumpriu o tombamento e está lutando p manter seu erro...
Eu sei que a casa não é do Barbosão, mas é como ela é conhecida aqui. E aí está mais um exemplo que nós ainda não estamos preparados para conservar o passado: recentemente ela foi tombada. Porque demorou tanto? Porque esperar ela chegar ao ponto que está - nem sei se vai dá pra recuperar os estragos ou se vale a pena (economicamente falando)? Concordo plenamente com o que você diz: Não podemos persistir no erro. Sei que a culpa vem de anos e anos. Que tal parar tudo e começar do zero. Ta aí mais um tema que merece campanha em Miracema, temos o do Ribeirão, agora vamos criar o do patrimônio público - que um conselho de turísmo ajudaria muito. Vamos lá gente!
Kveari, Creio que a melhor sugestão que ouvi até hoje, foi a de tentar junto ao Inepac, que o patrimônio q é municipal, seja tb reconhecido pelo Estado. Evitando assim que as decisões se concentrem apenas na vontade política do poder municipal... Veja um exemplo, no caso da fábrica, se dependesse do Inepac, aquela mazela não teria ocorrido... Mas, p isso, necessita-se de patrocinadores p atender às necessidades de catalogação, etc, é um inventário (técnico), segundo informações... OUtro item, que me assustou muito, sobre o Aeroclube, tomamos conhecimento, eu e um grupo de amigos, q o diretor de cultura tem tentado patrocínio p a restauração e conservação do imóvel,mas está emperrado. MOTIVO: desaparecimento da escritura do imóvel????????????? P pleitearem verbas oficiais e governamentais é necessária a escritura e documentos mais...
Qto ao motivo de não terem tombado o "prédio do Barbosão", posso lhe contar ao vivo, escrito, nem Machado de Assis, conseguiria expor os fatos de forma educada...rs
sEGUNDO O Carlinhos Moreira, a casa deve ter sido msm reconstruída. Mas, cá com meus botões, será q não foi so modificada? Pq qdo dona Solange morava lá, era parecida c o q está na foto.
Segundo informações de LM, a casa onde mora hoje a Dona Graça e onde mora o Carlinhos, pertenciam à família do Cel. José Carlos Moreira, este morava na casa da Dona Graça.
13 comentários:
O interessante é observar que muitos desses prédios estão preservados e tombados pelo patrimônio histórico do município, e que venha o estado.
Tombados sim, preservados nem tanto.
Na primeira postagem, a Igreja, na segunda o Colégio Miracemense estão. Na segunda postagem, novamente o Miracemense e o prédio da Hering estão o Hotel Braga - no centro da foto - tá caindo, na segunda foto a casa da dona Graça Salim e o prédio da Flash Locadora. Na terceira postagem a primeira foto de novo mas a casa da Lia Marcia tá mal, e na segunda foto o prédio onde funcionou o INSS - se não me engano foi de um banco - e onde hoje é a Mulins - em frente a Oi - tá de pé ainda mas tem tempo que não ver uma manutenção, o Aeroclube tá mal. Isso sem falar da casa da família do Barbosão se não me engano - em frete ao Jardim Clarinda Damasceno, vai cair na cabeça de alguém uma hora - anotem o que digo. Na rua Direita ao lado do Colégio São José tem uma casinha que tá até enfeiando a rua, de tão maltratada. Mas no geral dou nota 7. A prefeitura é que tinha que agir com mais firmeza e exigir manutenção ou desapropriar.
Kvari,
Creio que vc está sendo radical demais. Primeiro, porque se observar, de forma relativa, Miracema é privilegiada nesse aspecto e até pioneira na região. Veja quantas cidades vizinhas temos, sem preservar os prédios antigos, simplesmente derrubam e constroem outro (é mais barato); segundo, no caso de Miracema, temos uma peculiaridade muito importante, envolvendo a família Poly, responsável p essas construções tão peculiares. Pode melhorar, isso pode, mas requer, tempo, disposição, não só de ânimo, mas também de recursos financeiros.
O prédio que vc diz que é da família do Barbosão, já foi desapropriado e está em fase de estudo para recuperação segundo informações do Centro Cultural, com especialistas do Inepac orientando. Só espero que seja a tempo ... As peculiaridades desse caso pontual, prefiro não me estender, pois são complexas e envolvem pessoas, muitas pessoas...
Outra coisa, a sociedade nem sempre tem sensibilidade para entender e apoiar, além do mais, será que é preferível fazer como fizeram com a fábrica de Tecidos? Destombam, jogam no chão, descumprem a lei de preservação do trecho q permaneceu tombado - ALIÁS, A COMPRA FOI FEITO COM O CONHECIMENTO DA MANUTENÇÃO DO PÓRTICO - e sequer pensam q a o projeto do novo prédio deve contemplar o pórtico?
A primeira foto é da Praça Dona Eermelinda, com a casa da Graça Salim em destaque.
Na segunda foto, aparece um trecho da Rua das Flores, com a casa do Bidão Linhares em destaque.
Abrs
Eliane
O José vai trocar as fotos p outras mais nítidas, escaneadas... daí vc verá na foto onde tem o prédio do Bidão, ruas como a Cel, Josino detalhes excepcionais...
Não Angel.
Não tô recriminando ninguém. Só tô dizendo como está a situação - não sei a quanto tempo você não vem a Mira -, sei que é difícil e até apoio a idéia de ter uma compensação financeira para o proprietário que conservar uma construção antiga, mas se você pegar a Lei de tombamentos de Miracema verá que muitas das construções de lá já não exixtem mais ou foram tão descaracterizadas que nem sequer se parecem com as originais, ou estão precisando de uma reforma urgente - caso da casa do Barbosão e dessa da rua Direita que tá virando ninho de bichos. Parte da culpa é da Prefeitura - veja bem Prefeitura e não Prefeito - que é conivente com a situação por não cumprir a Lei - talvez agora mude porque teve prova para fiscal de posturas - como você disse com a CAPPS que é um órgão da prefeitura e destombou e demoliu a fabrica de tecidos, bom, o povo pensa: se eles podem eu também posso, e vai lá e faz. A própria Prefeitura demoliu os prédios em frente ao Paço Municipal para construir o Centro Cultural - irônico, não? - é claro que as pessoas confundem o antigo com velho e tendém a querer se desfazer dele em prol do conforto do moderno. Então é uma questão de Lei - por pate do poder público - e conciência - por parte do povo. Olha o que fizeram com a casa onde foi a Loja do Juca/Vidraçaria Miracema: derrubaram para construir a nova loja A Credilar. Será que era tombada?
Kvari,
Seu pensamento procede, desde que os prédios sejam tombados, infelizmente a BRECHA DA LEI, como vc citou está aí... Como éramos quase que um caso isolado, talvez p inexperiência, deixamos brechas q viabilizaram o caso do prédio da antiga residência do Sr. Melchíades Cardoso. É o mesmo caso das casas em frente ao Paço Municipal... P isso, insisto, vc tem razão sim, em alguns aspectos, mas não podemos é permitir q as leis deixem de ser cumpridas e q os exemplos citados que não foram contemplados p tombamentos, q as autoridds afirmam terem falhado, sejam corrigidos.
O que não se pode é persistir no erro... A Capps foi lá e fez, eis a questão, descumpriu o tombamento e está lutando p manter seu erro...
Só mais um comentário, a casa q não é do Barbosão é hoje patrimônio público do município, foi recentemente tombada. Aí está o seu engano.
Eu sei que a casa não é do Barbosão, mas é como ela é conhecida aqui. E aí está mais um exemplo que nós ainda não estamos preparados para conservar o passado: recentemente ela foi tombada. Porque demorou tanto? Porque esperar ela chegar ao ponto que está - nem sei se vai dá pra recuperar os estragos ou se vale a pena (economicamente falando)?
Concordo plenamente com o que você diz: Não podemos persistir no erro. Sei que a culpa vem de anos e anos. Que tal parar tudo e começar do zero. Ta aí mais um tema que merece campanha em Miracema, temos o do Ribeirão, agora vamos criar o do patrimônio público - que um conselho de turísmo ajudaria muito.
Vamos lá gente!
Kveari,
Creio que a melhor sugestão que ouvi até hoje, foi a de tentar junto ao Inepac, que o patrimônio q é municipal, seja tb reconhecido pelo Estado. Evitando assim que as decisões se concentrem apenas na vontade política do poder municipal... Veja um exemplo, no caso da fábrica, se dependesse do Inepac, aquela mazela não teria ocorrido...
Mas, p isso, necessita-se de patrocinadores p atender às necessidades de catalogação, etc, é um inventário (técnico), segundo informações...
OUtro item, que me assustou muito, sobre o Aeroclube, tomamos conhecimento, eu e um grupo de amigos, q o diretor de cultura tem tentado patrocínio p a restauração e conservação do imóvel,mas está emperrado. MOTIVO: desaparecimento da escritura do imóvel?????????????
P pleitearem verbas oficiais e governamentais é necessária a escritura e documentos mais...
Qto ao motivo de não terem tombado o "prédio do Barbosão", posso lhe contar ao vivo, escrito, nem Machado de Assis, conseguiria expor os fatos de forma educada...rs
Da missa eu sei a metade Angel. Agora essa do Aeroclube é nova. E será que não dá pra tirar uma segunda via ou fazer outra?
sEGUNDO O Carlinhos Moreira, a casa deve ter sido msm reconstruída. Mas, cá com meus botões, será q não foi so modificada?
Pq qdo dona Solange morava lá, era parecida c o q está na foto.
Segundo informações de LM, a casa onde mora hoje a Dona Graça e onde mora o Carlinhos, pertenciam à família do Cel. José Carlos Moreira, este morava na casa da Dona Graça.
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