

Em Miracema os produtores rurais utilizam tração animal na produção do arroz, exigindo a utilização de maior mão-de-obra. O projeto da prefeitura, que aumenta o lucro dos proprietários e pode ser uma saída para os pequenos e médios produtores, pode gerar mais desemprego e mais lucros.
A prefeitura de Miracema, segundo o secretário municipal, Antônio Carlos Albino (Toninho Albino), vem incentivando o desenvolvimento da rizicultura orgânica no município. O projeto é tocado pela prefeitura e outros órgãos, como EMATER e o Governo do Estado do Rio de Janeiro. As experiências pioneiras são animadoras e com as novas técnicas, o custo da produção do arroz em Miracema caiu muito, passando a competir com as grandes produções da região Sul.
Um dos problemas da nova técnica é o ataque de pássaros, já que a semente é lançada diretamente no local onde vai gerar o arroz, dispensando a formação de sementeiras. Mas mesmo assim, na propriedade rural onde houve o maior ataque dos pássaros (irerês e marrequinhas), o produtor, Antônio Carlos Pascotto, "Toninho Veterinário", o custo da produção da saca de 60 kg do arroz ficou em R$ 11,80 (onze reais e oitenta centavos). Já na propriedade do produtor Maurílio Poeys, onde o ataque dos pássaros foi menor, o custo de produção da saca de 60 kg de arroz orgânico, ficou em R$ 11,20 (onze reais e vinte centavos).
Para Toninho Albino, representante da prefeitura, a vantagem é muito grande, pois o custo de produção sem a utilização das novas técnicas era de R$ 21,00 (vinte e hum reais). O secretário está confiante e diz que o arroz foi comercializado pelos produtores na média de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) a saca, aumentando muito o lucro dos proprietários.
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