Esses aí foram flagrados nas proximidades do Ribeirão Santo Antônio, próximo à Rua da Capivara, em Miracema.
Ruas próximas ao Colégio Prudente de Moraes estão sendo invadidas pelos chamados caramujos africanos.
A febre do lucro rápido trouxe o caramujo para o Brasil. Empresários importaram a espécie originária do leste e nordeste africano, no início da década de 80. O plano seria comercializá-lo a um preço bem menor que o escargot, um caramujo comestível. O problema é que o mercado para venda desses produtos é muito restrita no Brasil. No caso de Miracema não há sequer um restaurante que sirva a iguaria para seus clientes.
Hermafroditas e inofensivos, trocam espermatozóides e procriam quatro vezes ao ano. Cada um põe mil ovos/ano. Podem transmitir várias doenças. Uma delas, ainda não registrada no Brasil, é a meningoencefálica humana, com sintomas de dor de cabeça constante, rigidez na nuca e distúrbio no sistema nervoso. O caramujo vive cerca de nove anos e, no mundo, só perde para o desmatamento como causa da devastação da biodiversidade. Outras doenças transmitidas pelo caramujo causa fortes dores de cabeça e assemelha-se muito aos sintomas da meningite.
Os especialistas no combate a essa praga, ensinam que para coletar os caramujos as mãos devem estar muito bem protegidas com luvas ou plásticos para evitar contatos da secreção dos bichos com a pele humana. Assim se evita qualquer contágio. Além da proteção das mãos, é bom tomar outros cuidados. Se uma grande quantidade de caramujo, depois de amassada, for enterrada, deve-se aplicar cal virgem. A cal evita a contaminação do solo e do lençol freático.
Um comentário:
Essa notícia causa medo!
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