segunda-feira, 26 de março de 2007

CARAMUJOS AFRICANOS INVADEM MIRACEMA

Os caramujos africanos passeiam tranquilamente num terreno baldio da Vila Suely, em Miracema


Esses aí foram flagrados nas proximidades do Ribeirão Santo Antônio, próximo à Rua da Capivara, em Miracema.


Ruas próximas ao Colégio Prudente de Moraes estão sendo invadidas pelos chamados caramujos africanos.

A febre do lucro rápido trouxe o caramujo para o Brasil. Empresários importaram a espécie originária do leste e nordeste africano, no início da década de 80. O plano seria comercializá-lo a um preço bem menor que o escargot, um caramujo comestível. O problema é que o mercado para venda desses produtos é muito restrita no Brasil. No caso de Miracema não há sequer um restaurante que sirva a iguaria para seus clientes.

Hermafroditas e inofensivos, trocam espermatozóides e procriam quatro vezes ao ano. Cada um põe mil ovos/ano. Podem transmitir várias doenças. Uma delas, ainda não registrada no Brasil, é a meningoencefálica humana, com sintomas de dor de cabeça constante, rigidez na nuca e distúrbio no sistema nervoso. O caramujo vive cerca de nove anos e, no mundo, só perde para o desmatamento como causa da devastação da biodiversidade. Outras doenças transmitidas pelo caramujo causa fortes dores de cabeça e assemelha-se muito aos sintomas da meningite.

Os especialistas no combate a essa praga, ensinam que para coletar os caramujos as mãos devem estar muito bem protegidas com luvas ou plásticos para evitar contatos da secreção dos bichos com a pele humana. Assim se evita qualquer contágio. Além da proteção das mãos, é bom tomar outros cuidados. Se uma grande quantidade de caramujo, depois de amassada, for enterrada, deve-se aplicar cal virgem. A cal evita a contaminação do solo e do lençol freático.

Um comentário:

Anônimo disse...

Essa notícia causa medo!