quinta-feira, 15 de agosto de 2013

MARCOS LANG FOI DESIGNADO PARA DEFENDER ASSASSINA DE BARRA DO PIRAÍ

Apesar da imprensa ter esquecido, a população ainda se lembra da manicure que matou uma criança na cidade de Barra do Piraí, no sul-fluminense. O Defensor Público de Miracema, Marcos Lang, foi designado pela Defensoria Pública do Estado para acompanhar o caso e promover a defesa da acusada de homicídio. Leia matéria do jornal O GLOBO sobre a audiência realizada ontem em Barra do Piraí:

RIO - Interrogada nesta quarta-feira - em audiência de instrução e julgamento (AIJ) realizada pelo juiz Maurílio Teixeira de Melo Júnior, em exercício na 1ª Vara Criminal de Barra do Piraí -, a manicure Suzana do Carmo Oliveira confirmou ter assassinado o menino João Felipe Bichara, de 6 anos. Suzana disse que sequestrou a criança porque pretendia extorquir R$ 300 mil da família. E contou ter levado João Felipe a um hotel para dopá-lo com remédios, mas teria perdido o controle e asfixiando a criança. Ela responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, sem chances de defesa e meio cruel) e ocultação de cadáver.
Ao todo, 12 testemunhas foram ouvidas. Entre elas o delegado responsável pelo caso, que afirmou que Suzana apresentou sete versões diferentes para a morte do menino antes de confessar o assassinato na delegacia. O delegado acrescentou que, momentos antes da elucidação do crime, Suzana chegou a ir à escola para tentar confortar a família pelo sumiço de João Felipe. “É uma mulher de uma frieza impressionante”, afirmou o delegado, segundo nota divulgada pelo Tribunal de Justiça (TJ).
O taxista que buscou o menino na escola a pedido de Suzana, enquanto a manicure esperava no carro, também depôs. Ele contou que, no trajeto do colégio ao hotel, a criança brincava com a acusada. Mas, ao chegarem ao local, João Felipe teria estranhado a ausência da mãe.
Também depuseram funcionários da escola, policiais militares, o recepcionista do hotel para onde Suzana levou a vítima e um ex-namorado da ré. Ainda segundo a nota do TJ, os pais de João Felipe foram as últimas testemunhas a prestar depoimento. Por determinação do juiz, os dois foram ouvidos em caráter sigiloso.
A partir de agora, as partes (acusação, assistência de acusação e defesa) têm até cinco dias para apresentar suas alegações finais antes da decisão do juiz.
João Felipe foi encontrado morto no dia 25 de março, depois de ter sido levado da escola Nossa Senhora Medianeira pela manicure, que se fez passar pela mãe da criança. Suzana disse que a babá se enganou ao levá-lo para a escola, pois ele tinha uma consulta médica. E pediu que João Felipe fosse colocado em um táxi. Pouco depois, o corpo da criança foi encontrado em uma mala dentro da casa da acusada.


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