Um Comitê Permanente de Acompanhamento e Gestão do Acordo deverá acompanhar a implantação do plano de trabalho. Uma das metas é a revitalização do Complexo Paineiras, com a promoção de melhorias no fluxo rodoviário, a construção de um estacionamento e novos serviços e estruturas de apoio à visitação no Parque.
O governo do Rio dará apoio às atividades de combate aos incêndios florestais, salvamento e resgate, por meio do Corpo de Bombeiros; a prefeitura vai fornecer apoio e pessoal técnico, administrativo, de limpeza e conservação, de guarda patrimonial e fiscalização, nas atividades rotineiras e extraordinárias do parque e a COMLURB deverá manter a limpeza das áreas de uso público.
o Plano de Trabalho previsto no Acordo de Cooperação tem o objetivo de revitalizar o Parque Nacional da Tijuca, unidade de conservação mais visitada do Brasil e a de maior arrecadação, girando entre R$ 13 e R$ 15 milhões por ano. O ato de assinatura, às 15h no Parque Lage, terá a presença da ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira e do secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc.(Jornal O Globo)
Um comentário:
Caro José
Devemos a Floresta da Tijuca à genealidade de D. Pedro II, que teve a ousadia de mandar reflorestar a área arrasada pela exploração agro-pecuária de então, nos dando este magistral parque ecológio, em pleno Centro Urbano do Rio de Janeiro. Onde se tem algo igual? Certamente nosso primeiro ecologisla e quiça do mundo.
Desde jovem frequentamos a Floresta. Então se subia de bonde até o seu portão principal no Alto da Boa Vista, divisor de águas da Bacia Hidrográfica da Tijuca. Hoje, estupidamente não se tem mais o bonde nem como atração turística.
Com os filhos pequenos costumávamos colacá-los no fusca com espasa, passando pela padaria para comprar pão e no açogue à carne ao churrasco e lá passávamos todo dia comendo, bebendo e brincando. Com pedras e gravetos lá mesmo catados improvisávamos o fogo. Um grade e carvão vegetal completavam a churrasqueira. Ao lado um cursinho dágua corrente para limpeza e abradar o fogo. O dia e o lazer estavam completos. Ao cair da noite era descer até a altura da Praça Sáens Peña e estávamos praticamente de volta ao lar.
Hoje está impossível tal fazer. Há que se lá chegar muitíssimo cedo para reservar um bom local e depois ficar comprimido por terceiros.
Era um passeio que sempre faziamos com um visitante.
Quanto ao turismo propriamente a grande atração sempre foi o Corcovado com a Estrada de Ferro, primeiro a carvão e depois elétrica, e o Hotel das Paineiras. Hoje a atração é tão grande que está difícil se chegar ao Cristo, sem muito problema, solúvel só com muita grana. A exploração é desenfreada e o controle público pouco eficiente.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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