A Polícia Militar Florestal esteve na manhã de ontem, dia 26 de junho em Miracema, para verificar denúncia de desmatamento e queimada na localidade de Venda das Flores. A denúncia foi recebida na Prefeitura de Miracema e encaminhada às autoridades Estaduais e Federais, no sábado à tarde, conforme publicação feita aqui neste blog, com exclusividade.
O crime ocorreu logo na entrada de Venda das Flores e podia ser visto por qualquer pessoa que passasse na rodovia, chegando ou saindo do distrito. Uma área de aproximadamente 2 hectares foi queimada pelo proprietário, que cortou árvores (jovens) e bambu. No caso, o crime é de impedir restabelecimento de mata nativa e desmatamento, além de queimada.
O caso foi registrado pelos policiais militares Sargento Abreu e Sargento Cabreira, do Destacamento da PM Florestal de Aperibé, que, com grande educação, competência e inteligência, adentraram à propriedade, que estava fechada com cadeado, após autorização do próprio proprietário, que exibiu uma motoserra, que teria sido usada para cortar árvores secas e mortas. Relatando ter cortado pequenas árvores e preservado outras maiores. A intenção é de plantar capim para pastagem. Ele informou aos policiais que não é morador de Miracema, apesar de ter nascido aqui, mas reside no Rio de Janeiro e adquiriu a propriedade há pouco tempo, onde vem nos finais de semana e mantém plantações e criação de gado. O proprietário disse que não tinha intenção de agredir o meio-ambiente e mostrou que faz, o que pode, para preservá-lo, exibindo, inclusive, uma fossa-filtro construída na propriedade, para atender a casa sede.
Os policiais entenderam que ocorreu crime ambiental de pequeno potencial ofensivo, enquadrando-o no Código Florestal, eis que a área é uma APA (Miracema) e que foi constatado o desmatamento e a queimada que haviam sido denunciadas. Porém, como a pena é pequena, ele estaria incluso na Lei 9.099, que enquadra crimes de pequeno potencial ofensivo e será encaminhado ao Juizado Especial, após análise do Ministério Público Estadual. O proprietário assinou termo comprometendo-se a comparecer em Juízo quando for intimado e não foi encaminhado à Delegacia de Polícia, onde já existe um registro de ocorrência para o fato.
A ação foi acompanhada por este blogueiro, que é Procurador Geral da Prefeitura e pela Diretora de Meio-Ambiente, Juliana Rodrigues, que fotografou toda a ação e os danos ambientais causados. A Polícia Florestal nos encaminhou as fotos feitas no local e arrolou a Diretora de Meio-Ambiente como testemunha dos fatos. O Policial Militar Florestal Alexander Samel também esteve ao nosso lado durante todo o tempo, mesmo à paisana, foi como amante da natureza. E nós agradecemos muito!
O crime ocorreu logo na entrada de Venda das Flores e podia ser visto por qualquer pessoa que passasse na rodovia, chegando ou saindo do distrito. Uma área de aproximadamente 2 hectares foi queimada pelo proprietário, que cortou árvores (jovens) e bambu. No caso, o crime é de impedir restabelecimento de mata nativa e desmatamento, além de queimada.
O caso foi registrado pelos policiais militares Sargento Abreu e Sargento Cabreira, do Destacamento da PM Florestal de Aperibé, que, com grande educação, competência e inteligência, adentraram à propriedade, que estava fechada com cadeado, após autorização do próprio proprietário, que exibiu uma motoserra, que teria sido usada para cortar árvores secas e mortas. Relatando ter cortado pequenas árvores e preservado outras maiores. A intenção é de plantar capim para pastagem. Ele informou aos policiais que não é morador de Miracema, apesar de ter nascido aqui, mas reside no Rio de Janeiro e adquiriu a propriedade há pouco tempo, onde vem nos finais de semana e mantém plantações e criação de gado. O proprietário disse que não tinha intenção de agredir o meio-ambiente e mostrou que faz, o que pode, para preservá-lo, exibindo, inclusive, uma fossa-filtro construída na propriedade, para atender a casa sede.
Os policiais entenderam que ocorreu crime ambiental de pequeno potencial ofensivo, enquadrando-o no Código Florestal, eis que a área é uma APA (Miracema) e que foi constatado o desmatamento e a queimada que haviam sido denunciadas. Porém, como a pena é pequena, ele estaria incluso na Lei 9.099, que enquadra crimes de pequeno potencial ofensivo e será encaminhado ao Juizado Especial, após análise do Ministério Público Estadual. O proprietário assinou termo comprometendo-se a comparecer em Juízo quando for intimado e não foi encaminhado à Delegacia de Polícia, onde já existe um registro de ocorrência para o fato.
A ação foi acompanhada por este blogueiro, que é Procurador Geral da Prefeitura e pela Diretora de Meio-Ambiente, Juliana Rodrigues, que fotografou toda a ação e os danos ambientais causados. A Polícia Florestal nos encaminhou as fotos feitas no local e arrolou a Diretora de Meio-Ambiente como testemunha dos fatos. O Policial Militar Florestal Alexander Samel também esteve ao nosso lado durante todo o tempo, mesmo à paisana, foi como amante da natureza. E nós agradecemos muito!
7 comentários:
Pela primeira vez a prefeituramiracema traz a florestal em miracema, parabens mesmo!
MEUS PARABE´NS A TODOS,SÓ ME INTRIGA O FATO DE QUE NINGUÉM DE FLORES TENHA VISTO A QUEIMADA.EITA!!PRECISOU DA PREFEITURA AGIR.SERÁ QUE SÃO MIOPES?
É PRA ISSO QUE FOI CRIADA A SECRETARIA!!! TEM QUE AGIR MESMO!!!
Muita fumaça pra pouco fogo. Se me entendem...
Prefeitura e Miracema estão de parabéns, enquanto uns pedem pra abafar, outros querem ver Justiça!!
É o Brasil!!
Julio Freitas
Obrigado ao ilustre Procurador do Município de Miracema-RJ, Sr. José Souto Tostes, pelo reconhecimento e menção no fato ambiental ora mencionado.
Creia que para nós, Policiais Militares Florestais do Estado do RJ, é muito gratificante este reconhecimento público.
Estaremos sempre juntos nesta causa nobre em defesa do Meio Ambiente de nosso querido e amado Estado do RJ.
Que Deus esteja sempre conosco!
CB Alexander Samel
BPFMA (Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente do RJ).
Não anônimo, não entendi, onde há fumaça há fogo! não é possível convivermos mais, com o desmatamento em nossa cidade, é carroça de lenha circulando pra lá e pra cá o tempo todo. Se tem gente comprando é pq tem gente vendendo e se tem esses dois é pq tem gente desmatando o que resta das nossas matinhas. Um verdadeiro absurdo que sempre foi permitido por aqui. Tá de parabéns as pessoas que agiram, pq essas ações correm de boca em boca e ninguém é bobo de querer ser preso ou multado, principalmente por um crime como esse que vive sendo anunciado na tv.
Janete
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