Sempre acho interessante essas notícias de falsos médicos que aparecem na mídia. Essa semana foi um falso ginecologista, que era até querido pelos pacientes. Interessante porque neste país continental tem falso médico, falso dentista, falso economista, até falso advogado (que é mais difícil, porque na Justiça os profissionais devem apresentar prova de registro na OAB). Acabo de ficar sabendo que uma novela da Rede Globo retrata um caso de falso médico.
O caso da novela retrata o que eu acho que é a maioria dos casos do país. O sujeito sai de casa para estudar, depois de passar num vestibular, mora fora e volta sem o diploma. A família, que sustentou aquele indivíduo por muitos anos, é a última a saber que o bom filho a casa torna sem a habilitação pretendida. Deve ser uma dor imensa.
Será que não é hora dos filhos pensarem no sacrifício dos pais que lutam para mantê-los numa universidade (seja pública ou privada)? É muito duro para um pai ou uma mãe, encarar uma situação dessas. E a decepção dói muito.
Você pode me dizer que antigamente existiam os "práticos". Mas a situação é muito diferente do que é retratado atualmente. Os chamados práticos, como diz a própria denominação, detinham conhecimento do assunto. Dominavam a arte, por exemplo, de tratar dos dentes. Aprendiam aquele ofício com algum conhecido que dominava a matéria. Em Miracema tivemos bons "médicos" práticos, os "farmacêuticos". Lembro do caso do Sr. Scilio Tardin Faver, que era considerado um "expert" em medicina.
Os larápios de hoje não manjam nada da profissão, mas vivem aí a enganar a população. Esse aí da Baixada é apenas mais um...
O caso da novela retrata o que eu acho que é a maioria dos casos do país. O sujeito sai de casa para estudar, depois de passar num vestibular, mora fora e volta sem o diploma. A família, que sustentou aquele indivíduo por muitos anos, é a última a saber que o bom filho a casa torna sem a habilitação pretendida. Deve ser uma dor imensa.
Será que não é hora dos filhos pensarem no sacrifício dos pais que lutam para mantê-los numa universidade (seja pública ou privada)? É muito duro para um pai ou uma mãe, encarar uma situação dessas. E a decepção dói muito.
Você pode me dizer que antigamente existiam os "práticos". Mas a situação é muito diferente do que é retratado atualmente. Os chamados práticos, como diz a própria denominação, detinham conhecimento do assunto. Dominavam a arte, por exemplo, de tratar dos dentes. Aprendiam aquele ofício com algum conhecido que dominava a matéria. Em Miracema tivemos bons "médicos" práticos, os "farmacêuticos". Lembro do caso do Sr. Scilio Tardin Faver, que era considerado um "expert" em medicina.
Os larápios de hoje não manjam nada da profissão, mas vivem aí a enganar a população. Esse aí da Baixada é apenas mais um...
Um comentário:
Caro José
São demasiados os casos que aparecem na TV. Quantos não existirão por este Brasil a fora e que nem aparecem? Veja que o cajo já está sendo processado pelo mesmo delito.
É um problema da responsabilidade do CREMERJ e se não nos engana da Vigilância Sanitária. Qualquer órgão criado para cuidadar do exercício de qualquer profissão tem que verificar se os cargos específicos estão ou não sendo ocupados por proffionais por ele habilitado para isto.
Não é admissível que se tenha um estalecimnento de saúde legalmente aberto e que algum órgão público não fiscalize a legalidade de seu funcionamento.
Não se constatou que um Ten. Cel., se dizendo do exército, prestou serviços à Secretaria de Segurança e até foi contratado pela PM para funções de comando? Nunca pertenceu ao exército.
Só tomam providências quando o caso aparece na TV.
Assim, por exemplo, foram detetados alimentos com prazos vencidos e até detriorados no BarrA D´Or.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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