sábado, 26 de março de 2011

O QUE MIRACEMA GANHA COM BONS ÍNDICES AMBIENTAIS?

Com a divulgação ocorrida ontem de um estudo da FIOCRUZ que coloca Miracema em situação confortável em relação aos índices ambientais, uma pergunta não quer calar? O que ganharemos com isso?

Até porque, o fato de apresentar bons índices não significa que não estamos precisando de investimentos maciços na área de meio-ambiente. Temos, na verdade, muito o que fazer.

Aliás, o prêmio de Miracema poderia ser a construção, pelo Estado, através da CEDAE, de uma estação de tratamento de esgotos. A CEDAE, como é sabido, é a concessionária que explora nossa água e nosso esgoto, daí a responsabilidade dela, que dispõe de recursos orçamentários para isso, de implantar um amplo sistema de tratamento do nosso esgoto residencial.

8 comentários:

Anônimo disse...

tem tanta gente q gosta das análises,mas qdo miracema vai bem escondem a notícia...

josi

Anônimo disse...

Esses indices não me surpreendem, já sabíamos disso, sempre disse que não temos problemas, temos apenas algumas dificuldades, se compararmos com outras regiões superpopulosas e com seu processo de desenvolvimento a qualquer preço, já consolidado. Isso é problema! Miracema tem como ponto a favor o processo de desenvolvimento se iniciando, o que nos dá a possibilidade de nos desenvolvermos de maneira mais sustentável, pra isso precisamos promover políticas públicas que auxiliem este desenvolvimento, a descentralização do licenciamento ambiental é uma delas e é o foco atual das ações do departamento de meio ambiente. Uma ação da CEDAE em relação ao esgoto seria definitiva, aplaudo, mas precisamos do nosso Plano Municipal de Saneamento apontando para isso, o Estado já está disponibilizando os recursos para que o façamos. Se o Plano der esta diretriz, é agir neste sentido e sanear nossa princesinha. Aí sim a saúde do município vai ganhar fôlego e poderá melhorar ainda mais seu atendimento.
Juliana Rodrigues

Anônimo disse...

Gostei muito da publicação da Fiocruz feita a pedido da SEA,a publicação cruza dados do meio ambiente, da saúde e do social incluindo a este tópico educação, habitação, emprego e renda e estrutura familiar do Estado do Rio, dando um cenário bem amplo. Esse material foi produzido para nortear ações para atender as mudanças climáticas. Estão de parabéns os idealizadores e os realizadores e para nós ele servirá para embasar nossas justificativas em projetos. Estou olhando e tem dados muito relevantes, alguns positivos e outros nem tanto, mas dentro do esperado. Obrigada novamente, estávamos mesmo precisando de uma material com este nível de detalhamento.
Juliana Rodrigues

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Caro José

Insistimos que o poder concedente para servições de distruição de água potável e de recolhimento de esgoto sanitário, deveria ser municipal, como é em Niterói, por exemplo.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
LÇuiz Carlos/MPmemória.

Postador disse...

Caro Luiz Carlos,

No caso de Miracema a concessão dada à CEDAE é municipal. Em cidades pequenas como Miracema é inviável o município cuidar da água e do esgoto, o que não o impede de investir na melhoria desses serviços e delegá-los a terceiros.

abçs

José

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Caro José

Assim sedo é ótimo.

Pode ser o caso do muncício colocar a concessão em concorrencia pública de forma a poder quebrar este monopólio da CEDAE.

Temos experiência próprio de que governo fiscalizar governo, mormente quando na prática política está em posiçã inferior não funciona.

Não raro não vem sendo muito competente nem para fiscalizar entidades particulares.

Obrigado.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.

Postador disse...

Caro Luiz Carlos,

Quase nenhuma concessão outorgada a particulares, especialmente da água, funcionou no Estado do Rio.

Valença tentou duas vezes com a iniciativa privada, não deu certo. Agora apelou à CEDAE e a população está insatisfeita com as taxas.

Outras cidades a mesma coisa. Infelizmente a CEDAE ainda é a melhor.

No caso de Miracema, a população está satisfeita, com exceção do tratamento do esgoto, que não existe.

abçs

José

Luiz Carlos Martins Pinheiro disse...

Caro José

Correto, mas não é o caso, por exemplo, de Niterói, Araruama etc.

O problema fundamental nos parece, não é propriamente o de privatizar ou não, mas que a concesionária tenha um contrato com o município a cumprir e que este exija o seu cumprimento, na forma da lei, e não fique apenas como que buscando favores.

Não entedemos a obrigação de distribuir água sem a de coletar a água servida, bem como, de trata-la. Na prática devem ser indissociáveis.

Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.