quarta-feira, 20 de junho de 2007

FALTANDO 7 DIAS PARA COMPLETAR 1 ANO DO ENVIO DE CARTA AO PREFEITO, EIS A RESPOSTA SOBRE O CORTE DE 49 ÁRVORES ÀS MARGENS DA RJ 116

Foto atual da área, demonstrando que apenas há um grande capoeirão, onde havia antes, uma linda sobra, com árvores antigas e que só embelezavam Miracema e sua entrada.

Em outubro de 2005, como postamos anteriormente, a Prefeitura de Miracema patrocinou o corte de 49 árvores nas margens do Ribeirão Santo Antônio e da RJ 116, em Miracema, nas proximidades do trevo da Usina Santa Rosa. As árvores foram plantadas na época do asfaltamento da estrada e os motivos para o corte foram vários. Um dizia que o corte foi necessário para que se viabilizasse a construção de um galpão para uma empresa que distribui remédios. Já o outro dizia que as árvores foram cortadas por que havia uma grande infestação de lagartas e que inviabilizava a sobrevivência dessas. Nenhum foi confirmado oficialmente.


Há 7 (sete) dias de completar 1 (um) ano do envio de uma carta assinada por cidadãos miracemenses, eis a resposta da oficial da Prefeitura de Miracema, assinada por dois servidores municipais: Gustavo A. Schmidt Suarez, engenheiro florestal da Prefeitura e Aroldo Jardim Derossi, técnico agrícola daquele órgão, lotados na Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Pesca, órgão que originou a resposta.


A resposta enviada com atraso não esclarece os motivos que levaram a Prefeitura a efetuar o corte, não apresentando nenhuma justificativa para sua ação, como observa-se do texto abaixo:

"O corte das árvores da faixa marginal do ribeirão Santo Antônio foi realizado pela Prefeitura Municipal de Miracema e pela AMPLA para transposição de rede elétrica. Este corte consistiu de poda drástica das árvores de sombreiro e não corte raso. Ao visitar o local poderá se observar que alguma árvores cortadas estão apresentando brotação. Ressaltamos que este local sofre queimadas freqüentes por agentes forâneos e não pela Prefeitura de Miracema."


O texto da carta enviada ao prefeito, tem o seguinte teor:


"Em outubro do ano 2005, ficamos muito descontentes com a derrubada (desmatamento) ocorrido nas margens da RJ 116, em frente ao que seria a Distribuidora de Medicamentos da família Tostes , o que nos levou a buscar algumas informações.

- As informações foram trazidas por miracemenses que moram em Miracema, que em conversa com V. Sa. nos informou que providências seriam tomadas, plantio de árvores nativas no local, bem como a avaliação de aproveitamento para uma ciclovia.

Ocorre que até a presente data, 28/6/06, nada foi feito para recuperar o local, nem ecologicamente, para manutenção do equilíbrio ambiental, nem paisagisticamente, com a recuperação do local - CICLOVIA E PLANTIO DE ÁRVORES NATIVAS. Aliás, ressaltamos, que o plantio de árvores nativas, seria uma solução, dado que as informações que temos é de que as árvores foram cortadas a pedido da Ampla, para instalação de rede elétrica, atendendo a demanda da Distribuidora de Medicamentos, além de trazerem problemas por ficarem cheias de lagartas.

Gostaríamos de pedir a V. Sa. que nos informe quais as providências já foram tomadas para ressarcir a população da perda das árvores e se já foi elaborado algum projeto similar ao da ciclovia. Caso positivo, estamos nos convidando a conhecer o referido projeto, bem como gostaríamos de conhecer o prazo para sua execução."


Na verdade, com a resposta da Prefeitura há apenas um fato novo: o corte foi promovido pela prefeitura em associação com a AMPLA. Mas qual o motivo do corte? Qual a justificativa para essa nefasta ação contra a natureza?

A carta enviada ao prefeito foi assinada pelos seguintes cidadãos: Angeline Coimbra Tostes de Martino Alves, José Souto Tostes, Antônio Raymundo Magalhães Siqueira, Luiz Carlos Martins Pinheiro, Júlio César Pereira de Barros, Otto Guilherme dos Santos Moura e Márcio Carneiro da Fonseca

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