
Flagrante de um cidadão queimando lixo em plena via pública. As prefeituras deverão pensar em criar patrulhas ambientais em todas as cidades, para impedir ações como essa. A foto foi feita em Miracema, numa igreja evangélica localizada próximo do terreno onde será construído o novo fórum de Miracema.
Vingança de Gaia é o nome de um livro lançado ano passado, onde o autor afirma que o quadro de degradação do meio-ambiente é tão avançado, que atingimos uma situação de irreversibilidade. Em outras palavras ele disse, tudo que façamos é incapaz de reverter a situação. O problema é que não temos feito tudo ou melhor, não temos feito quase nada. A idéia desse blog é colaborar com esse tudo que não estamos fazendo. Aos poucos, pequenas conquistas podem evoluir para outras maiores.
Vejam um pequena parte da entrevista dada pelo autor do livro A Vingança de Gaia, à revista semanal Veja:
Veja – Quando o aquecimento global chegará a um ponto sem volta?
Lovelock – Já passamos desse ponto há muito tempo. Os efeitos visíveis da mudança climática, no entanto, só agora estão aparecendo para a maioria das pessoas. Pelas minhas estimativas, a situação se tornará insuportável antes mesmo da metade do século, lá pelo ano 2040.
Veja – O que o faz pensar que já não há mais volta?
Lovelock – Por modelos matemáticos, descobre-se que o clima está a ponto de fazer um salto abrupto para um novo estágio de aquecimento. Mudanças geológicas normalmente levam milhares de anos para acontecer. As transformações atuais estão ocorrendo em intervalos de poucos anos. É um erro acreditar que podemos evitar o fenômeno apenas reduzindo a queima de combustíveis fósseis. O maior vilão do aquecimento é o uso de uma grande porção do planeta para produzir comida. As áreas de cultivo e de criação de gado ocupam o lugar da cobertura florestal que antes tinha a tarefa de regular o clima, mantendo a Terra em uma temperatura confortável. Essa substituição serviu para alimentar o crescimento populacional. Se houvesse 1 bilhão de pessoas no mundo, e não 6 bilhões, como temos hoje, a situação seria outra. Agora não há mais volta.
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