quinta-feira, 21 de maio de 2020

CONTENÇÃO DE DESPESAS TEM QUE VALER PARA TODOS

O Brasil vive uma gravíssima crise de saúde pública, com o coronavírus, que vai refletir nas finanças dos órgãos públicos, inclusive prefeituras. A de Miracema sofreu grandes perdas, segundo tem sido falado pelas autoridades municipais. Nessa semana, o secretário de Fazenda, Márcio Menezes, chegou a ir à rádio pedindo ao povo para pagar impostos com vistas a manter um mínimo de receita municipal. A prefeitura local, segundo um blog local, perdeu 45% só da receita do ICMS, que é o imposto estadual. Para manter o equilíbrio a prefeitura reduziu até contratos, dispensou estagiários e horas extras.

As medidas se mostram corretas, pois se para de entrar dinheiro, tem que reduzir a saída, para não ocorrer riscos de dificuldades nos pagamentos das folhas de servidores, prioridades para todos os gestores públicos. Essa é a situação de todas as prefeituras brasileiras, que, em sua maioria chegaram a decretar estado de calamidade pública, como também fez Miracema.

O certo é que as contenções devem ser gerais (para todos), não podem economizar para uns e privilegiar pagamentos a outros, sob pena de se perder a credibilidade e as economias não surtirem efeito, já que há saídas de recursos que poderiam ser adiadas ou pagas em outras oportunidades. O sacrifício tem que ser geral, realmente.

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