Analisando as ações de combate ao mosquito aedes aegypti precisamos relacionar dez erros graves que são cometidos nas campanhas do governo e de iniciativa privada:
1) As equipes formadas por agentes de combate de endemias não são concursadas em sua maioria, são contratados temporários, que, por isso, não conseguem ser treinados e capacitados para tal ação, além de não receberem apoio das prefeituras suficiente para uma ação tão séria. Vide artigo nosso aqui.
2) As visitas dos agentes de combate a endemias ocorrem, na maioria das vezes, no horário que morador está trabalhando, encontrando casas fechadas.
3) Não há trabalho de monitoramento em terrenos baldios e imóveis fechados.
4) Prédios públicos não são vistoriados continuamente.
5) Os serviços de coleta de lixo são precários na maioria dos bairros do Brasil, principalmente em regiões do interior.
6) Não há combate em áreas não acessíveis como calhas de prédios, coberturas e telhados onde há acúmulo de lixo.
7) O controle dos casos de dengue e outras doenças é ineficaz, faltam testes e equipamentos de saúde pública.
8) A participação das Forças Armadas deve ser efetiva, não pode ser restringir a distribuir panfletos.
9) A responsabilidade de combate deve envolver agentes comunitários de saúde e outros membros das equipes de saúde pública, de forma integrada, inclusive as secretarias das prefeituras, como saúde, educação, obras, urbanismo e até guarda municipal.
10) As campanhas devem ser permanentes e não provisórias e emergenciais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário