quarta-feira, 28 de agosto de 2013

MÉDICOS BATEM PONTO E NÃO TRABALHAM EM ARARUAMA

O SBT exibiu nesta terça-feira (27) a segunda parte de uma reportagem mostrando médicos saindo do Hospital Estadual Roberto Chabo, em Araruama (RJ), poucos minutos após assinarem o ponto.

Os profissionais mostrados são médicos políticos, pois atuam nas duas áreas. Um deles, Marcelo Amaral, fez sua campanha como vereador, pelo PT e se autointitula "O Médico do Povo". Segundo o Ministério da Saúde, ele tem 13 empregos e trabalha 119 horas por semana, além do cargo político.

Outro médico flagrado batendo o ponto e saindo em poucos minutos foi o ginecologista Amilcar Cunha Ferreira, ex-vereador, ex-vice-prefeito e ex-secretário da saúde. Segundo a reportagem, ele trabalha 36 horas por semana, no hospital e em sua clínica.

A Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, após a exibição da primeira parte da reportagem, na segunda-feira (26) à noite, já havia afirmado que foi aberta uma sindicância por parte da Subsecretaria e Corregedoria da Saúde para investigar o caso.

De acordo com a secretaria, os nomes dos médicos envolvidos na fraude serão enviados ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) para que a entidade investigue a conduta médica desses profissionais.

Caso seja comprovada a fraude, os médicos poderão ser demitidos e a Secretaria solicitará que a Procuradoria Geral do Estado entre com medidas judiciais cabíveis para que haja o ressarcimento desse dinheiro pago aos profissionais que não trabalharam. (FOLHA DE SP)

Veja o vídeo aqui.

Um comentário:

Anônimo disse...

Vai entender esse Brasil!

No país em que a população reclama por falta de médicos ou pelo péssimo atendimentos em hospitais e PSFs principalmente da rede pública, quando aparece um tentativa de solução para os problemas, estas mesmas pessoas que reclamam são contra.
A mesma coisa são os médicos que abusam de poder, atendem como querem e trabalham como querem e quando surgiu a ideia do governo federal em importar médicos de Cuba e outros países, estes mesmo também são contra. Lógico, não querem concorrência e continuar ganhando rios de dinheiro sem atender a população com dignidade.