O Rio de Janeiro está a um passo de se tornar
autossuficiente na produção de biodiesel. Com capacidade de fornecer até
100 milhões de litros do combustível renovável por ano, a primeira
fábrica de biodiesel no estado está pronta para entrar em operação.
A
Grand Valle Bioenergia, instalada em Porto Real, no Médio Paraíba, vai
suprir toda demanda do Rio e trará uma novidade na sua operação: o uso
de microalgas como matéria-prima. Apta a funcionar desde o fim do ano
passado, a empresa aguarda a Licença de Operação da Agência Nacional do
Petróleo (ANP) para inaugurar.
A fábrica é resultado do programa RioBiodiesel, que é desenvolvido há mais de dez anos pela Secretaria de Ciência e Tecnologia.
– A autossuficiência é marcante, assim como é emblemático termos o maior laboratório de biodiesel da América do Sul. É um projeto vencedor no estado – disse o engenheiro Nelson Furtado, coordenador do programa de biodiesel da secretaria e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Com uma planta de produção desenhada para fabricar biodiesel a partir de diversos tipos de óleo, exceto o de mamona, a Gran Valle pode se tornar a primeira no país a utilizar microalgas como matéria-prima. A tecnologia está sendo testada em pequena escala em laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
– O cultivo de microalgas, cujas proteínas e carboidratos podem servir para produzir ração de peixe, é mais acelerado e ocupa menos espaço do que a soja – afirmou a engenheira química Gisel Chenard.
– A autossuficiência é marcante, assim como é emblemático termos o maior laboratório de biodiesel da América do Sul. É um projeto vencedor no estado – disse o engenheiro Nelson Furtado, coordenador do programa de biodiesel da secretaria e pesquisador do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Com uma planta de produção desenhada para fabricar biodiesel a partir de diversos tipos de óleo, exceto o de mamona, a Gran Valle pode se tornar a primeira no país a utilizar microalgas como matéria-prima. A tecnologia está sendo testada em pequena escala em laboratórios da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
– O cultivo de microalgas, cujas proteínas e carboidratos podem servir para produzir ração de peixe, é mais acelerado e ocupa menos espaço do que a soja – afirmou a engenheira química Gisel Chenard.
Segundo
Nelson Furtado, além da produção de óleo e comida para peixe a um custo
baixo, o que refletiria no preço do pescado, as microalgas sequestram
carbono da atmosfera. A estimativa com a produção de biodiesel é que 250
mil toneladas de gases causadores do efeito estufa deixem de ser
lançados na atmosfera. Isso habilitaria o Estado a ganhar 1,5 milhão de
dólares em crédito de carbono.
A expectativa é que o documento da ANP seja concedido até abril. A fábrica recebeu apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado). A fundação financia quase 20 projetos de pesquisas ligados ao biodiesel.
A expectativa é que o documento da ANP seja concedido até abril. A fábrica recebeu apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia e da Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado). A fundação financia quase 20 projetos de pesquisas ligados ao biodiesel.
Um comentário:
Amigos, conheço um pouco deste projeto mas, gostaria de saber quanto de dinheiro público foi investido até aqui, pois em 10 anos, não o Rio de Janeiro não viu uma gota de biodiesel sair deste programa. Vi várias iniciativas serem realizadas, como esta que foi lançada esta semana no Rio e, novamente, o programa Biodiesel não participou. Fica minha pergunta, quanto já foi gasto?
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