terça-feira, 3 de janeiro de 2012

LAJE SOFRE GRANDE ENCHENTE


Fotos do Facebook denominado Laje do Muriaé

Pelo menos 2 mil pessoas estão desalojadas no município de Laje do Muriaé, no Noroeste Fluminense, por causa da cheia do Rio Muriaé. Outras 500 pessoas estão desabrigadas na cidade. As informações foram divulgadas na manhã desta terça-feira (3) pelo prefeito de Laje do Muriaé, José Eliezer, em entrevista ao G1. A cidade, que fica na divisa do Rio de Janeiro com Minas Gerais, tem, segundo ele, cerca de 8 mil moradores.
“A situação é bem grave. A zona rural está totalmente destruída”, contou o prefeito. Segundo ele, o elevado número de desalojados é causado pelo fato de grande parte da população morar na área de alagamento. “A água atingiu níveis que não tinha atingido antes”, disse Eliezer.
Ainda segundo o prefeito, os desalojados foram levados para abrigos improvisados em escolas e quadras esportivas. Algumas pessoas, no entanto, optaram por ir para casa de familiares.
Morte
A Defesa Civil estadual do Rio confirmou que uma pessoa morreu durante a madrugada em Laje Muriaé ao voltar para casa para pegar alguns documentos. O imóvel estava inundado e, segundo a Defesa Civil, a vítima escorregou, caiu e bateu com a cabeça.
Construção de barragem
Para José Eliezer, a cheia do Rio Muriaé causou o alagamento de várias ruas da cidade, entre elas a principal via de ligação com outros municípios da região. “Estamos isolados”, diz o prefeito acrescentando que uma solução para acabar com o problema é a construção de uma barragem.
Ele explica que o projeto já existe em parceria com a Secretaria de Ambiente para a obra, que prevê a criação de um canal para tirar o excesso de água que passa pela cidade na época das cheias. Ainda não há previsão para o início das obras, já que a cidade depende da liberação dos investimentos necessários.

Fonte: G1


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