Depois de oito anos no poder, chega ao fim o segundo mandato do presidente Lula. Reflexões, análises, diagnósticos e estudos e mais estudos sobre se seria ou não o fim da "era Lula". Sobre isso, li duas coisas bem interessantes: uma que não existiria a "era Lula" de forma marcada pelo calendário, com início, fim e meio. Até porque, na visão do autor da teoria, as "eras" são marcadas por fatos, delimitados através dos escritos históricos. A outra, logicamente, é o contrário, ou seja, reconhece o final do mandato como o final da "era Lula", já que ele deixaria o poder.
Eu já acrescentaria uma terceira teoria: a era Lula está só começando por ele, já que a nova presidente, que assume essa semana, foi escolhida, indicada e eleita com o apoio do presidente Lula. Assim, estará em jogo a escolha do presidente. Lula acertou com Dilma? Lula errou ao escolher a inexperiente presidente? E ainda vale uma terceira pergunta: como fiador de Dilma, Lula é responsável por seus atos?
Creio que o Brasil demonstrou maturidade e apostou num projeto. No fortalecimento do social. E, principalmente, o Brasil não sentiu-se seguro com as opções que detinha. O Brasil votou contra as opções da imprensa, que foi derrotada. A opção Serra foi descartada diante de Dilma, sem chantagem ou ameça, mas com argumentos sólidos que fizeram os eleitores refletir. Deu Dilma.
O Brasil segue crescendo nas ondas internacionais com a nova presidente, com o projeto do PT. Queiram seus opositores ou não.
Eu já acrescentaria uma terceira teoria: a era Lula está só começando por ele, já que a nova presidente, que assume essa semana, foi escolhida, indicada e eleita com o apoio do presidente Lula. Assim, estará em jogo a escolha do presidente. Lula acertou com Dilma? Lula errou ao escolher a inexperiente presidente? E ainda vale uma terceira pergunta: como fiador de Dilma, Lula é responsável por seus atos?
Creio que o Brasil demonstrou maturidade e apostou num projeto. No fortalecimento do social. E, principalmente, o Brasil não sentiu-se seguro com as opções que detinha. O Brasil votou contra as opções da imprensa, que foi derrotada. A opção Serra foi descartada diante de Dilma, sem chantagem ou ameça, mas com argumentos sólidos que fizeram os eleitores refletir. Deu Dilma.
O Brasil segue crescendo nas ondas internacionais com a nova presidente, com o projeto do PT. Queiram seus opositores ou não.
Um comentário:
Caro José
Diriamos dinastia Lula.
Em que pese a consagração nas urnas que não chegou à maioria do eleitorado brasileiro, que dirá do povo brasileiro e a votação expressiva do candidato derrotado, com toda sua tradicional antipatia, não cremos se possa falar da sabedoria dos votantes e não do povo brasileiro. Sabemos muito bem que entre nossa gente, sem distinção de classe, prevalece a paixão em lugar da razão.
Basta examinar alguns pequenos casos. Quem acompanha os trabalhos televisionados do Senado, constata que senadores fichas limpíssimas, com uma folha de trabalhos dos mais atuantes e em benefício de seus estados e do Brasil, foram simplesmente descartados em troca de políticos sem currículo ao Senado Federal. Apenas para ilustrar, lembramos o Tasso do Ceará e os dois representantes do Piaui, um dos quais o mais notável Mão-Santa.
Veja por exemplo o que o RJ elegeu ao Senado?
Mas o que nos parece pior é que tudo indica que teremos um Congresso mais submisso à presidência da república do que foi o atual, tornando-o apenas numa espécie de sacristão na missa.
Não se vê nos plenários do parlamento o livre debate das questões e idéias. Praticamente só falam os opositores certos de que serão esmagados pelo rolo compressor do governo. A situação ainda deles debocha, declarando alto e bom que só aprovaram o que o governo quer e se não aprovarem o presidente veta.
Não se vê mais as lutas parlamentares do governo JK, com um Lacerda & Cia. e muitos udenistas opositores. Note-se que o presidente não tinha o poder de legislar, coisa típica ditatorial, que o governo passou a ter com a Constituição de 1988, do qual usa e abusa, pois tem certeza que o Congresso aprova quase tudo que quer. Apenas não conseguiu foi manter a absurda CPMF.
Esta imensa subserviência parlamentar foi o caminho ao nazismo, ao facismo etc.
Abraços, saúde e Paz de Cristo.
Luiz Carlos/MPmemória.
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