O radialista e jornalista miracemense, Adilson Dutra, afirmou essa semana no seu blog do Penacho, que está deveras decepcionado com a cobertura jornalística que tem sido dispensada aos esportes, em especial, ao futebol. Na chamada da postagem ele afirmou que abandonaria a imprensa esportiva, a qual ele se dedica há tanto tempo.
Inicialmente tive uma reação de contrariedade, pensando, vou lá no blog e contrariar meu amigo. Até ler as razões que ele justifica a decepção. Naquele momento, já era madrugada, quando cheguei à conclusão que ele está absolutamente certo. Hoje o noticiário dos esportes tem editor da revista Caras. A antiga revista Placar, que outrora fazia sucesso total, era esperada nas bancas, passou a noticiar apenas crimes, escândalos e tragédias pessoais.
Abrimos o jornal e ninguém fala do grande atacante Adriano. O jogador, que deveria frequentar as páginas esportivas, frequenta as páginas policiais. Teria o ídolo do Flamengo matado alguém? Estuprado? Ou sido pego em flagrante traficando cocaína? Não, nada disso. Adriano, nascido numa favela, onde ainda tem amigos verdadeiros, que lhe procuram por pura amizade, não pelos belos carros e caros relógios, foi lá e participou de uma festa com pessoas da favela. Gente pobre, vinda do interior, que busca no Rio, a capital, um prato de comida e um pão para seus filhos. Ninguém está ali por opção, mas por falta de opção. Ninguém está ali, porque ali é a capital do crime, mas o crime é que está lá assustando-os também.
Não faço apologia à droga ou ao tráfico, mas vivo no mundo real, sem hipocrisias. No mundo onde todo mundo sabe, que qualquer político, em campanha ou não, faz acordo com acusados por crimes, para entrar na favela. Não é segredo para ninguém, que até o presidente Lula, quando foi na favela, "as lideranças" locais foram consultadas. É a realidade. É a verdade.
Assim, tanto para o Adilson, quanto para este blogueiro - flamenguistas assumidos - o drama de Adriano está sendo supervalorizado. E o seu grande futebol, colocado para o segundo plano. Infelizmente. Deixam de noticiar o exemplo do garoto da favela que ganhou o mundo, para mostrar o vencedor, indo na favela encontrar seus amigos, seguindo as regras da favela.
Se Adriano quer ir na favela, tem que seguir as regras do lugar. As autoridades, essas sim, deveriam estar envergonhadas de não poderem garantir a Adriano, o sagrado direito de ir e vir, na favela ou no centro urbano das cidades onde vai.
Enquanto essa garantia do direito sagrado de ir e vir não puder ser garantido a Adriano, ele deverá frequentar a favela seguindo as normas e regras do lugar. Ou se esconder num grande apartamento da Vieira Souto ou São Conrado, de onde, para sair em direção à padaria, deverá fazer-se acompanhar de um séquito de seguranças. Infelizmente. É a regra do Rio!
Inicialmente tive uma reação de contrariedade, pensando, vou lá no blog e contrariar meu amigo. Até ler as razões que ele justifica a decepção. Naquele momento, já era madrugada, quando cheguei à conclusão que ele está absolutamente certo. Hoje o noticiário dos esportes tem editor da revista Caras. A antiga revista Placar, que outrora fazia sucesso total, era esperada nas bancas, passou a noticiar apenas crimes, escândalos e tragédias pessoais.
Abrimos o jornal e ninguém fala do grande atacante Adriano. O jogador, que deveria frequentar as páginas esportivas, frequenta as páginas policiais. Teria o ídolo do Flamengo matado alguém? Estuprado? Ou sido pego em flagrante traficando cocaína? Não, nada disso. Adriano, nascido numa favela, onde ainda tem amigos verdadeiros, que lhe procuram por pura amizade, não pelos belos carros e caros relógios, foi lá e participou de uma festa com pessoas da favela. Gente pobre, vinda do interior, que busca no Rio, a capital, um prato de comida e um pão para seus filhos. Ninguém está ali por opção, mas por falta de opção. Ninguém está ali, porque ali é a capital do crime, mas o crime é que está lá assustando-os também.
Não faço apologia à droga ou ao tráfico, mas vivo no mundo real, sem hipocrisias. No mundo onde todo mundo sabe, que qualquer político, em campanha ou não, faz acordo com acusados por crimes, para entrar na favela. Não é segredo para ninguém, que até o presidente Lula, quando foi na favela, "as lideranças" locais foram consultadas. É a realidade. É a verdade.
Assim, tanto para o Adilson, quanto para este blogueiro - flamenguistas assumidos - o drama de Adriano está sendo supervalorizado. E o seu grande futebol, colocado para o segundo plano. Infelizmente. Deixam de noticiar o exemplo do garoto da favela que ganhou o mundo, para mostrar o vencedor, indo na favela encontrar seus amigos, seguindo as regras da favela.
Se Adriano quer ir na favela, tem que seguir as regras do lugar. As autoridades, essas sim, deveriam estar envergonhadas de não poderem garantir a Adriano, o sagrado direito de ir e vir, na favela ou no centro urbano das cidades onde vai.
Enquanto essa garantia do direito sagrado de ir e vir não puder ser garantido a Adriano, ele deverá frequentar a favela seguindo as normas e regras do lugar. Ou se esconder num grande apartamento da Vieira Souto ou São Conrado, de onde, para sair em direção à padaria, deverá fazer-se acompanhar de um séquito de seguranças. Infelizmente. É a regra do Rio!
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