Muitos blogs dedicam-se a colher cartazes como esse aí que nos foi enviado por um leitor. Realmente o anúncio está afixado num comércio miracemense, há poucos metros da Prefeitura. Nada contra os peixes, mas o uso da língua pátria está estragado...
4 comentários:
Anônimo
disse...
Apesar de eu ser a favor ao não-assassinato da Língua Portuguesa, e ainda assumir as novas formas gramaticais que entrarão em vigor no próximo ano, acredito que, no fim das contas, a intenção é se comunicar. De uma forma ampla e geral. Se, através desta placa, sabe-se que peixes estão à venda, a comunicação aconteceu. Mas, é verdade: ainda falta muito para o Português ir às ruas lindo e correto. Só o que não pode é uma comunicação dita popular com viés acadêmico e engessado. Aí ninguém vai entender nada quando estiver escrito: "Comercializa-se monetariamente animais com nadadeiras oriundos de águas salgadas ou fluviais".
É óbvio que Célula não é nome. E de que importa quem diz? Hakim bey já defendia o uso das idéias acima do nome, sempre. Como numa obra de arte: de que vale o nome se os traços não dizem nada? Mas enfim, o lance não é "ter de escrever errado". Não levanto essa bandeira, como pode ser lido no meu comentário. O que defendo é a comunicação, única e apartidária, sem engessamentos acadêmicos. Até porque, aposto que ninguém aqui conhece a Língua por completo, né não? Defendo a intenção comunicativa, todo o princípio da expressão de idéias. Isso é o que importa. Daí a criação, inclusive, do esperanto. Ou estou muito errada?
4 comentários:
Apesar de eu ser a favor ao não-assassinato da Língua Portuguesa, e ainda assumir as novas formas gramaticais que entrarão em vigor no próximo ano, acredito que, no fim das contas, a intenção é se comunicar. De uma forma ampla e geral. Se, através desta placa, sabe-se que peixes estão à venda, a comunicação aconteceu.
Mas, é verdade: ainda falta muito para o Português ir às ruas lindo e correto. Só o que não pode é uma comunicação dita popular com viés acadêmico e engessado. Aí ninguém vai entender nada quando estiver escrito: "Comercializa-se monetariamente animais com nadadeiras oriundos de águas salgadas ou fluviais".
Célula.Gostei, ri muito, obrigado.
Até.
Carlos Jardim
Célula??? Isso é nome gente???
Então tem que escrever tudo errado moça??? Parabéns pra senhora!!!
É óbvio que Célula não é nome. E de que importa quem diz? Hakim bey já defendia o uso das idéias acima do nome, sempre. Como numa obra de arte: de que vale o nome se os traços não dizem nada?
Mas enfim, o lance não é "ter de escrever errado". Não levanto essa bandeira, como pode ser lido no meu comentário.
O que defendo é a comunicação, única e apartidária, sem engessamentos acadêmicos.
Até porque, aposto que ninguém aqui conhece a Língua por completo, né não?
Defendo a intenção comunicativa, todo o princípio da expressão de idéias.
Isso é o que importa. Daí a criação, inclusive, do esperanto.
Ou estou muito errada?
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