Recentemente noticiamos aqui a inauguração do presídio feminino de Campos, que recebeu presas que estavam na Delegacia de Miracema, improvisada para receber detentas, por vários anos. A ida para Campos das presas, agora em melhores condições, gerou várias denúncias contra a situação do antigo "presídio" miracemense.
O irmão de uma presa afirmou ao jornal O Diário de Campos, falando sobre Miracema: “A cela de lá mais parecia um canil. Nem cachorro merecia aquilo” (Carlos Eduardo Souza Fernandes, 26 anos).
Ontem foi o primeiro dia em que as presas do anexo feminino do presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos, receberam visita de familiares. A direção do presídio estabeleceu o horário de visita das 9h às 15h, mas houve um pequeno atraso. Os visitantes vieram de várias cidades do Norte e Noroeste Fluminense trazendo ventiladores, televisões, roupas e alimentos. Por medida de segurança, a direção só autorizou entrada de alimentos permitidos. Como só tem uma semana que as presas deram entrada na unidade, é a partir desta primeira visita que a direção vai avaliar o comportamento das presas para com as visitas. “Agora é que vamos ter um parâmetro do comportamento delas para selecionarmos as presas de bom comportamento que podem ser privilegiadas com algumas concessões”, disse o presidente Airton Évio de Souza.
Logicamente que o delegado e os policiais de Miracema não são culpados dessa situação, mas sim o Governo do Estado, que recebe impostos para manter os presos de sua responsabilidade!
Uma vergonha!
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