
O escândalo envolvendo autoridades municipais de vários municípios fluminenses, inclusive Pádua, repercutiu hoje em Miracema, onde só se falava nas prisões. Segundo informações do portal G1, do jornal O Globo, foram presos em Pádua o secretário municipal de Administração, Tarcísio Padilha Aquino e a médica Carla de Souza Neves, que é secretária municipal de Saúde da cidade. Eles estão envolvidos num escândalo que comprava uniformes escolares e desviava dinheiro público através de ONG´S de fachada. Carla chegou a ser citada como provável candidata à prefeitura da cidade.
O prefeito de Aperibé, também nossa vizinha, foi acusado, no fim da tarde, por uma funcionária de empresa envolvida no escândalo, de ter participado do mesmo esquema. Paulo Fernando Dias, o "Foguetinho", não foi preso ainda.
As quadrilhas atuavam em 17 municípios do Rio, segundo informou o MP. Deste total, seis prefeituras estariam envolvidas diretamente no esquema de fraude. São elas: Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua, Japeri, Paraíba do Sul, Magé e Rio Bonito.
O procurador-geral informou que, de acordo com o depoimento da funcionária, os dois prefeitos iam regularmente a empresa para receber quantias de dinheiro que variavam de R$ 50 mil a R$ 100 mil. Esses valores seriam repassados a outras pessoas envolvidas no esquema de fraudes licitatórias.Com base no depoimento e de outras informações obtidas durante o cumprimento de mandados nesta quinta, Marfan Vieira informou que o MP vai elaborar uma denúncia para pedir a prisão preventiva de todos os envolvidos no esquema de fraude, inclusive os dois prefeitos. Segundo o procurador-geral, o MP tem até 10 dias para apresentar a denúncia.
O assessor jurídico da prefeitura de Aperibé, Alexandre Campos Cardoso, disse que não poderia dar informações sobre a denúncia. O prefeito de Aperibé foi procurado pelo G1, mas não foi encontrado.
O assessor jurídico da prefeitura de Aperibé, Alexandre Campos Cardoso, disse que não poderia dar informações sobre a denúncia. O prefeito de Aperibé foi procurado pelo G1, mas não foi encontrado.
De acordo com o MP, a quadrilha operava da seguinte forma: pagava valores indevidos a funcionários públicos envolvidos nos procedimentos licitatórios para que estes garantissem que as empresas ligadas ao grupo vencessem licitações públicas. A quadrilha também desviava verbas públicas por meio de Organizações Não-Governamentais (ONGs) e organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP), segundo informou o Ministério Público. (as informações acima foram extraída do Portal G1, do grupo do jornal O GLOBO)
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