Um decreto do prefeito interino de Barra Mansa, pastor Jorge Costa (PRB), com data de oito de junho, exonerou todos os ocupantes de cargos comissionados na prefeitura. A medida atinge cerca de 600 pessoas, e pode ter alcance ainda maior porque, segundo informações que chegaram ao DIÁRIO DO VALE, profissionais contratados para trabalho por tempo determinado também estariam sendo demitidos.
O decreto afirma que os cortes estão sendo feitos por causa do “escasso tempo para identificar todos os cargos em comissão na administração pública”.
A medida se aplica a todos os servidores em cargo de confiança de livre nomeação que assumiram seus cargos até 31 de maio deste ano, exceto os secretários municipais e presidentes de autarquias e fundações e os cargos que foram concedidos a servidores de carreira. Nesses casos, a nomeação e a exoneração serão executadas por ato individual.
De acordo com a assessoria de Imprensa da Prefeitura de Barra Mansa, o objetivo é fazer com que todos os ocupantes de cargos comissionados compareçam à prefeitura. A intenção seria conhecê-los e saber o trabalho que desenvolvem, para então decidir se eles serão ou não readmitidos.
“Quem está trabalhando será reconduzido ao cargo”, afirma a assessoria da prefeitura, acrescentando que a medida faz parte do corte de gastos anunciado pelo prefeito interino.
No dia 3 de junho, o Pastor Jorge Costa, afirmou que teria de cortar R$ 1,2 milhão mensais da folha de pagamento da prefeitura. Para isso, ele faria fusões de secretarias e vai estudar cortes entre os cerca de 500 ocupantes de cargos comissionados no município, que serão avaliados caso a caso, além de verificar também os contratos de prestação de serviços.
As medidas, aparentemente, começaram a ser tomadas com a exoneração coletiva desta terça-feira e com as demissões de trabalhadores contratados por tempo determinado.(DIÁRIO DO VALE)
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