sábado, 9 de dezembro de 2023

ELEIÇÕES 2024 - Volume 2


Foto da posse dos edis miracemenses, retirada do site do jornal O DIA.


Em 2024 vamos eleger novos vereadores em todo o país, inclusive em Miracema. Importante que você conheça o trabalho que o seu vereador executou no mandato. Para isso, a Câmara Municipal, em seu site, divulga o trabalho e as indicações de cada vereador, nesse link aqui.

Pesquisando alguns vereadores, notamos que as indicações que constam do site da Câmara Municipal estão desatualizadas. Inclusive em alguns, constam indicações de 2016 e 2018. Para uns dos vereadores pesquisados, encontramos de 2022.

Fica a dica do blog, atualizem as indicações. O povo quer saber o que estão fazendo no parlamento municipal.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

TCE/RJ aprovou contas do prefeito Clóvis Tostes

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) emitiu pareceres prévios favoráveis à aprovação das contas de governo dos Municípios de Cambuci, Cordeiro, Itaocara, Miracema, Porto Real e Teresópolis. Aprovados unanimemente pelo Corpo Deliberativo em sessão plenária realizada no dia 6 de dezembro, os documentos relativos ao exercício de 2022 serão encaminhados para as respectivas Câmaras de Vereadores, onde serão objeto da apreciação final.

Sob responsabilidade do prefeito Clovis Tostes de Barros, o exercício de 2022 de Miracema respeitou os mínimos constitucionais em saúde e educação. No primeiro segmento foram aplicados o correspondente a 24,57%, enquanto o segundo recebeu 30,17%. A decisão plenária, relatada pela conselheira-substituta Andrea Siqueira Martins, porém, registrou como ressalva o não atingimento do equilíbrio financeiro no período, em desacordo com o disposto na Lei Complementar Federal nº 101/00. Outras seis ressalvas e sete determinações foram registradas.

(retirado do site do TCE/RJ)

Concurso Público Miracema: inscrições chegando ao fim

O prazo para os candidatos se inscreverem no concurso público que a prefeitura de Miracema está promovendo, está chegando ao fim. A data máxima para inscrições é o dia 14 de dezembro, próxima semana. 


Veja aqui.

ELEIÇÕES 2024 - Volume 1

 


Juedyr Orçay deverá ser candidato pelo MDB, partido que sempre foi liderado pelo ex-prefeito Ivany Samel

Este blog sempre foi um partícipe ativo nas eleições de Miracema. Por questões profissionais tivemos que nos afastar do mesmo por algum tempo. Algumas tentativas de volta foram feitas, mas infelizmente não conseguimos manter o ritmo de postagens. Mas não nos isentaremos nas eleições municipais de 2024. Eleições onde não é permitida nova reeleição do atual prefeito, Clóvis Tostes, já que este já obteve sua reeleição. Desse modo, teremos mandatários novos ocupando a prefeitura municipal.

No momento em que articulações são iniciadas e chapas de pré-candidatos começam a circular, o blog entra nesse debate.

O calendário eleitoral de 2024 terá início para que se discuta o futuro da cidade, mas o primeiro debate se travará no julgamento do mandato do atual prefeito e dos ex-prefeitos, eis que os candidatos que se apresentam já estiveram apoiando ou ocupando mandatos anteriores. Nomes novos como Fabrício Xavier, Alessandra Freire e Hugo Fernandes, poderão disputar com o ex-prefeito Juedyr Orçay.

O blog quer entrevistar os postulantes, ouvir a população e discutir o futuro da cidade. Qual nossa vocação? Que precisamos para melhorar em saúde, educação, cultura? Esse debate é importante e todos devem se envolver. 

segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Como iniciar a campanha eleitoral



Eleições de 2024. Pois é, chegou a hora! Está se aproximando a eleição de prefeitos e vereadores. Falta pouco. E a preparação deve começar já. Amanhã, anota aí, às 20 horas, vamos retomar nossas lives, trazendo um convidado muito especial, o publicitário, marqueteiro e estrategista político CARLOS KAYODA, que já atuou em importantes campanhas eleitorais, como do ex-Ministro Mandetta e tantos outros. Não se esqueça, o link é este aqui. Te espero. O tema será COMO INICIAR A CAMPANHA ELEITORAL.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Lula está colocando o guizo no gato

A fábula de La Fontaine sobre o caso em que os ratos colocariam o guizo no gato, serve para ilustrar o momento vivido na política do país, desde a eleição de Lula. Na fábula, a grande dificuldade é selecionar quem colocaria o guizo no gato, para, enfim, reinar a paz.

Lula foi eleito numa eleição super tumultuada, venceu com diferença abaixo do que se esperava ou imaginava, sendo o resultado até hoje não reconhecido pelo derrotado. Mas desde que assumiu, numa postura política e técnica, tem dominado os temas e agido como se esperava e pretendia.

Nomeou um ministro de sua inteira confiança na importante Fazenda, sendo ele o responsável por gerir a economia do país. Economia que tem sido a mola mestra para os bons resultados eleitorais do futuro. Lula aposta em Haddad, certamente pretendendo fazer do ministro, seu sucessor no próximo pleito.

Pós atentados de 8 de janeiro Lula organizou a casa junto aos governadores e aproveitou para aproximar-se daqueles que foram eleitos fazendo oposição ao seu mandato, vide o caso de Tarcísio de Freitas, que participou do histórico encontro do dia 9 de janeiro (junto com demais governadores), além da aproximação natural e união contra os fatos ocorridos, aos dirigentes do Poder Legislativo e Judiciário.

Lula agora fez a arrumação mais delicada, junto às Forças Armadas, nomeando um general afinado com a democracia. 

Além disso, Lula tocou numa das feridas mais profundas, o gravíssimo problema do meio ambiente, gerado por madeireiras ilegais e garimpeiros, um verdadeiro ninho de cobras perigosas, que envolvem tudo de ruim que há no Brasil.

Demonstra o novo presidente que não tem medo de colocar os guizos nos gatos, o que de certa forma é até compreensível já que a leitura que se faz é a presença de forte oposição ao seu mandato logo no início da nova legislatura. E nada como o início de mandato para usufruir do encantamento e da festa da posse recém acontecida, para resolver os principais problemas e cutucar feridas abertas, como se apresenta o sério caso do genocídio de yanomamis.

Ao colocar os guizos nos gatos, Lula joga seu concorrente à lona e o coloca na defensiva, posição que Jair Bolsonaro nunca ocupou e onde fica visivelmente desconfortável. 

É esperar e torcer pela paz, sonhada por todos quando planejavam colocar o guizo no gato.

terça-feira, 9 de agosto de 2022

GOVERNO CLAUDIO CASTRO TEM ESCÂNDALO NACIONAL ENVOLVENDO POLÍTICOS E DEPUTADOS


Jornalista do UOL, Rubem Berta explica o grande escândalo envolvendo o governo Cláudio Castro e seus aliados na ALERJ, veja o vídeo e entenda o que está acontecendo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

1992: Ivany Samel eleito contra o sorteio de brindes e a farta distribuição de asfaltos


Em 1992 Ivany Samel foi eleito para o segundo mandato, numa disputa com o médico Carlos Sérgio Barbuto


Esse é o terceiro texto comentando sobre as eleições municipais que acompanhei com a utilização da cédula em papel. As eleições de 1992 elegeram o novo prefeito, vice-prefeito e vereadores da cidade. Aconteceu no dia 3 de outubro. 

A campanha eleitoral eu acompanhei de perto. O prefeito de Miracema era Jairo Tostes, que apoiou a eleição de Ivany Samel, apesar de sua baixa popularidade à época das eleições. Jairo fez um governo na contramão da redução da máquina pública federal, que enxugou gastos e cortou privilégios. No auge da redução de gastos do governo Collor, Jairo comprou, para seu uso, o carro mais caro produzido no mercado de veículos, um Opala último tipo, fato que denunciamos em programa da Rádio Princesinha, gerando forte reação do prefeito.

Jairo realizou pouco como gestor e terminou o mandato com grandes dificuldades, mas seu candidato conseguiu a eleição.

A campanha foi acirrada. E a música de campanha do eleito denunciava o uso da máquina do Estado, em benefício do médico Carlos Sérgio Barbuto, concorrente pelo PDT, partido de Leonel Brizola, que à época ocupava o Palácio Laranjeiras. Brizola, via Departamento de Estradas e Rodagem (DER/RJ), realizou o asfaltamento de várias ruas da cidade, até quintais e vias particulares eram beneficiadas, para tentar obter votos ao seu apoiado.

Gutemberg Damasceno foi eleito vereador e iniciou sua carreira política que o levou por 2 vezes à Chefia do Executivo Municipal pelo PV


Do outro lado concorreu Wilson Marinho, conhecido como "Milionário", que, em seus comícios sorteava até geladeiras, panelas e outros bens. O abuso foi tanto, que em 1997 foi editada lei coibindo a compra de votos.

A música de Ivany cantava a presente paródia:

"O povo não come asfalto
E não aceita demagogia
De que adianta sortear panela
Se a barriga está vazia
Ei, você aí.
No dia 3
É Ivany....."

O dia da votação a pressão não foi diferente. Marcada por discursos fortes, os comícios relatavam a briga entre os candidatos, que no dia da eleição alimentou o debate entre os cabos eleitorais e simpatizantes.

A fiscalização de cada partido foi intensa. A apuração iniciou no dia 3 de outubro e foi concluída em 5 de outubro, foram 2 dias de trabalho intenso, para a publicação e anúncio dos candidatos eleitos.

No ritmo da apuração anterior, apesar da ata das eleições não registrar impugnações de urnas, ocorreram recontagens, que, como já havia assistido em 1988, redundou em votos divergentes da contagem anterior.

A votação em cédula é de difícil fiscalização por parte dos partidos, ela ocorre em local diverso do local da votação (diferente da urna eletrônica) e transcorre durante a noite e o dia inteiro. Cada mesa de contagem tem um único fiscal por partido político, apesar de vários cidadãos realizando a abertura da urna e contagem.

A apuração de 1992 foi realizada dentro da sede social do Clube XV, um local mais amplo que as dependências do Fórum, mas onde os tumultos eram inevitáveis. Foram contados 15.581 votos válidos e 2.990 eleitores que não votaram. O responsável pelo processo eleitoral foi o juiz Luiz Henrique Marques.

Ivany (PMDB) obteve 5.240 votos, Carlos Sérgio Barbuto (PDT) obteve 4.487 votos e Wilson Marinho contou 3.967 votos dos miracemenses.

Uma observação importante dessa eleição foi a eleição, para o cargo de vereador, do médico Gutemberg Damasceno, iniciando carreira política em Miracema, cidade para a qual seria eleito prefeito por dois mandatos. Gutemberg inseriu na política o Partido Verde (PV), que compõe boa parte da história mais recente de nossa cidade.

Foram eleitos, além de Gutemberg, que obteve 519 votos, os candidatos José Carlos Cabreira (341 votos), Francisco Valadão (337 votos), Amadeu Peruci (326 votos), Titonho (308 votos), José Francisco (307 votos), Paulo Rogério Lamarca (303 votos), Reginaldo Rizzo (290 votos), Armandinho (241 votos), Chiquito (240 votos), Jario Marques (233 votos) e Antonio Linhares (223 votos).

Dessa Câmara destaque também para a bancada de médicos, formada pelo próprio Gutemberg, Paulo Rogério e Reginaldo Rizzo, além do odontólogo Titonho. No Executivo o vice-prefeito eleito também era médico, Dr Márcio Antunes.

Aprendi muito nessa eleição, pois apoiei juridicamente a campanha de Ivany Samel.

Informações desse texto foram obtidas no seguinte link, aqui.

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

1988: eleição de Jairo Tostes e a campanha "Miracema no coração".

Comício em 1988: chapa Wilson/Darcy, com discurso de Francisco Dornelles (ex-Senador)
Foto do Facebook de Juliano Caloy


Depois do artigo falando sobre minha história nas eleições onde a votação era manual, vamos aprofundar em cada pleito eleitoral e falar sobre nossa visão e participação. Isso para mostrar e relembrar o que era a votação em papel, comparando à votação em urna eletrônica. Se você não leu o primeiro artigo, leia neste blog.

Em 1988 eu tinha 18 anos e já me interessava por política. O candidato era meu vizinho e parente de meu pai, o agricultor Jairo Barroso Tostes. As campanhas eram bem mais liberadas que as posteriores, a distribuição de camisas e brindes era permitida, assim, desde os famosos santinhos, eram distribuídos espelhos, camisas, chaveiros e os adesivos de carro ainda eram de plástico e colados na parte interior do veículo, mas bem mais discretos que os adesivos usados hoje. Acho que as campanhas eram mais alegres.


Wilson e Márcio Antunes (foto Juliano Caloy)

Jairo era político, tinha forte atuação do então MDB (que agora voltou a ser MDB), partido que sucedeu a UDN, militava junto aos agricultores, que moviam a economia de Miracema.

Me lembro pouco da campanha eleitoral, mas acho que foi ali que comecei a gostar de política. Consultando o site do TRE/RJ, em 1988 foram eleitos os prefeitos, vice-prefeitos, governador, senador, deputado federal e deputado estadual, fato que não consta do registro das eleições de Miracema, no site da Justiça Eleitoral, onde constam apenas registros da eleição municipal (prefeito e vereador). No caso do prefeito e governador a cédula continha os nomes dos concorrentes, os demais, o eleitor era obrigado a escrever o nome ou número do escolhido. Imaginem a dificuldade. Diferentemente do que ocorre hoje, em 1988 eram eleições gerais. Atualmente as eleições federais e estaduais não são na mesma data da eleição municipal.

Importante lembrar que nessa época não havia eleição para presidente, ela só ocorreu em 1989, com a eleição de Collor. O presidente era escolhido pelos deputados federais e senadores. Eram eleições indiretas. Daí a campanha das Diretas Já, a qual fortaleceu o gosto, dos jovens da época, por política. 

Nessa eleição eu não trabalhei profissionalmente para nenhum dos candidatos, mas lembro de uma campanha bem acirrada, os comícios eram disputados. E um dado interessante, o candidato eleito em Miracema (Jairo), não falava nos comícios, sempre era representado por alguém. Jairo era avesso ao microfone, mas mesmo assim ganhou a eleição.

A votação aconteceu nos colégios públicos e particular que haviam na época. Lembro que haviam urnas na antiga prefeitura (ao lado da igreja), no Colégio Estadual Deodato Linhares, Ferreira da Luz e Miracemense.

Os candidatos a prefeito e vice, em 1988 foram Jairo Tostes/João Poeys, Wilson Marinho/Darcy Annibal, Adalberto Albino/Márcio Antunes, Valdemar/Carlos Augusto, Ronaldo Linhares/José Couto, Geraldo Andrade (Mamãe)/Carlos Gualter.

Lembro muito da campanha dos médicos Adalberto e Márcio.  Dr. Adalberto usou na campanha a frase "Miracema no Coração". E a disputa eleitoral começou antes, dentro do PMDB, pois disputou as prévias com Jairo, tendo o ex-prefeito Jairo sido o escolhido. Adalberto migrou para o PTR, mas deixou histórias bacanas na política de Miracema, com o forte slogan que usava a imagem de um coração ao lado do nome da cidade. Quem tem mais de 40 anos lembra dessa campanha.

Dr. Adalberto deixou marcas na política de Miracema, ao engajar empresários, comerciantes e cidadãos que antes não se envolviam em eleições e partidos. Posso lembrar aqui de Renato Mercante, Betinho Cagiano e o próprio Márcio Antunes. Mesmo assim, não me lembro de novas participações do saudoso ortopedista em eleições futuras, como candidato. Eu não votei em Adalberto, em quase todas as futuras eleições estivemos em grupos diferentes, mas sempre o respeitei muito, especialmente por admirar muito sua esposa, a advogada Glaucia Albino.

Também importante lembrar da campanha do PT, partido muito novo e em crescimento no Brasil. O candidato foi o dentista Valdemar, fez uma campanha bem movimentada. E dessa campanha nasceu a base da esquerda local. Apesar de forte, o PT nunca ganhou uma eleição em Miracema.

Wilson Marinho também fez história. Chegou a Miracema e era conhecido como Wilson "Milionário", pois era um empresário de sucesso, construiu uma casa muito grande e ajudou muitos miracemenses, com empregos e oportunidades em suas empresas na capital. Wilson nunca conseguiu ser eleito para o cargo majoritário, apesar de várias tentativas.

VOTAÇÃO - No colégio Estadual a concentração de votantes era muito grande. A aglomeração na entrada era enorme e o trabalho dos chamados "cabos eleitorais" era intensa. A "compra" de votos era uma realidade. E não havia quem conseguisse frear o trabalho criminoso desse povo. Ostensivamente pediam votos, inclusive com entrega de valores em dinheiro. A Justiça Eleitoral fez a prisão de algumas pessoas, que eram levadas para o antigo Fórum (onde hoje está a sede da prefeitura municipal) e esses indivíduos eram "soltos" ao final do dia.

Importante ressaltar que nessa época foi um erro a concentração de urnas eleitorais no Estadual e no Miracemense. As filas eram enormes e a ação dos compradores de voto era intensa.

APURAÇÃO - O juiz eleitoral era o Dr. Fernando Camarota. Foram apurados 14.245 votos. Após uma campanha aguerrida, a apuração não ficou atrás. Eu estava no Fórum como estagiário da OAB e assisti parte da apuração bem de perto. O clima era de guerra. Pois as urnas eram recepcionadas, as mesas de apuração montadas após a votação. Mas até montar essa logística, demorava muito. A votação foi no dia 15 de novembro, mas o resultado saiu apenas no dia 18 de novembro. Vejam só, 3 dias para apurar pouco mais de 14 mil votos. 

As possibilidades de fraudes eram enormes, os riscos ainda maiores. As contagens varavam madrugada a fora e eram suspensas apenas para uma noite curta, retomando logo no dia seguinte. Um trabalho exaustivo.

Eu lembro da impugnação de resultados, obrigando o juiz a reabrir urnas e recontar votos, gerando novo resultado, diferente do primeiro. Isso era cena comum.

E note-se que além da eleição de prefeito, também era apurada a eleição de vereador. A apuração de vereador era ainda mais complexa, pois dependia da "interpretação" de quem estava apurando. Uns votos eram aceitos e outros, considerados inválidos. Dados recentes dizem que 40% dos votos dados nas eleições com votos de papel eram invalidados, nulos ou brancos. Na urna eletrônica esse número é próximo de 9%.

Uma diferença muito grande, pois a votação em papel exige que o eleitor memorize e transcreva o número do candidato, no caso de vereador, senador e deputado estadual e federal.

Os candidatos tiveram a seguinte votação, segundo boletim do TRE/RJ, link aqui:

Jairo - 4.720
Wilson - 3.719
Adalberto - 2.803
Valdemar - 707
Ronaldo Linhares - 233
Geraldo Mamãe - 48

A eleição para vereador elegeu os seguintes candidatos:

José Hamilton Alves - 468
João Magalhães - 377
Reginaldo Rizzo - 293
Sinésio Gross - 257
Magno Almeida - 245
Chaquib - 204
Paulo Lamarca - 194
José Cabreira - 191
Fernando Nascimento - 147
Paulo Benedito - 135

Desse modo, é claro perceber que o voto impresso não é sinal de lisura, nem de resultados fidedignos, ao contrário, a chance de se fraudar os resultados é muito maior, a transparência é mínima e as noites e madrugadas contando votos, possibilitam que se opere todo tipo de fraude.

É impossível o exercício de fiscalização, pelos partidos, da contagem dos votos. Isso porque cada mesa de apuração tem um único fiscal, para vários realizando a contagem. Quem garante que o voto contado pra A, não foi computado para o candidato B?

E no momento de transcreve os votos? Quem garante que os votos conferem com o que consta em cada urna?

Na eleição com urna eletrônica, ao final do dia, após o encerramento da votação, os fiscais já sabem quantos votos cada candidato obteve em cada urna. A apuração é feita dentro da própria seção eleitoral, apenas a totalização acontece fora. Mas quando encerra a votação às 17 horas, já sei quantos votos o meu candidato obteve em cada urna.