domingo, 12 de junho de 2016

MULHER MATA MARIDO NA VÉSPERA DO DIA DOS NAMORADOS

Uma mulher, de 38 anos, se entregou à polícia após matar o marido a facada no bairro Porto de Santana, em Cariacica, na Grande Vitória, na noite dessa sexta-feira (10).  A suspeita, Olzeni Eliotério da Silva, cortou a garganta do marido enquanto ele dormia. O casal estava junto há 25 anos.
Olzeni Eliotério da Silva e Ivair José Dalfior, de 40 anos, eram agricultores e moravam na comunidade de Sobradinho, em Boa Esperança, no Norte do Espírito Santo.
Eles estavam na casa de uma parente da vítima, porque buscavam tratamento para Olzeni, que sofria de depressão.
Socorro
A primeira a chegar à casa para prestar socorro ao agricultor foi a técnica de enfermagem Angelita da Silva, de 40 anos, irmã da suspeita.
“Minha irmã escutou ele pedindo socorro e me avisou. Eu corri e, quando cheguei até a casa, encontrei ele com o pescoço cortado, respirando pela garganta, mas já estava praticamente morto”, contou Angelita.
A cunhada disse ainda que, ao entrar na casa, encontrou sangue espalhado em quase todos os cômodos da residência. O vidro de uma das janelas foi quebrado por Ivair no momento em que gritava por socorro.
Olzeni teria esperado o marido deitar para dormir e, só então, cometer o crime.
“Pelo que percebi ela o esfaqueou na cama. Aí ele correu para cozinha, depois para a sala, onde deu o último suspiro, já sem forças. Nem reagir deu tempo, apesar dele ser um homem forte”, disse Angelita.
Depressão
Duas irmãs de Olzeni estiveram na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e contaram que, há mais de um ano, a agricultora estaria passando por uma profunda depressão.
Uma consulta com um psiquiatra estava marcada para acontecer nesta segunda (13), em Vitória, depois de agricultora já ter sido atendida por vários médicos e psicólogos no Norte do estado.
“Por algumas vezes ela chegou a interromper o tratamento, pois dizia que só a igreja ia resolver. Uma hora jogava os remédios fora e ia para a igreja. Mas a depressão só foi piorando, e ela veio buscar ajuda em Vitória”, afirmou Angelita.
As duas irmãs da suspeita, que estiveram na DHPP, defenderam o cunhado. Elas afirmaram  que ele não tinha problemas com bebida, nem agredia a esposa.
“Minha irmã não tinha nenhum motivo aparente para fazer o que fez. Ela tinha um marido muito bom, que fazia de tudo para ela”, completou Angelita.
O casal vivia junto há cerca de 25 anos, desde quando Olzeni tinha 13 anos de idade. “A gente não via eles brigarem, nem nada. Mas ela estava desorientada, falava que o marido queria terminar o casamento, apesar dele negar”, contou.
Polícia
Depois de cometer o crime, Olzeni correu para o meio da rua, onde se entregou para a polícia. Na DHPP, a única pessoa da família que conversou com a agricultora foi a irmã, a cuidadora Luiza Eliotério.
"Ela ainda está atordoada, disse que foi um surto, e que está arrependida. É uma tragédia muito grande. Ivair era um homem muito bom, não sei porque isso aconteceu”, lamentou. (copiado do site G1)

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