Com o avanço da epidemia do sorotipo quatro, que se esperava que
fosse mais brando e acabou trazendo sérias complicações e síndrome rara,
a dengue mostrou mais um motivo para preocupar não somente as
autoridades, mas principalmente a população.
No ultimo mês, no dia 15, a esteticista Denize
Cardoso, de 22 anos, moradora do Parque Vicente Dias, em Campos, começou
a sentir fortes dores de cabeça e nas costas. Durante a madrugada,
chegou também a febre e pela manhã, a dor que antes era somente nas
costas, se propagou por todas as articulações. Preocupada, Denize buscou
atendimento médico, em uma unidade da rede privada, que receitou
medicação intravenosa e indicou o uso de dipirona, além de requisitar
exames TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase
glutâmica pirúvica), essenciais para o diagnóstico das doenças do
fígado.
No dia seguinte a esteticista retornou à unidade
hospitalar, onde outro profissional não detectou redução de plaquetas,
mas uma grande alteração nas enzimas TGO e TGP, acusando uma acentuada
disfunção hepática.
“A médica chegou a dizer que não era pra eu me
apavorar, mas que ela nunca tinha visto isso antes. Claro que eu entrei
em pânico e ela imediatamente pediu uma ultrassonografia abdominal
completa”, relatou a jovem que disse ainda que ao ver os exames a médica
constatou normalidade, exceto pela presença de gordura no fígado.
Assustada e desconfiada, Denize buscou um médico de
sua confiança. O clínico explicou a ela que os níveis de plaquetas
levariam cerca de 10 dias para apresentarem alteração, mas observou que a
presença de gordura no fígado indicaria hepatite, o que segundo ele,
seria comum nos casos de dengue tipo 4, e pediu ainda um exame
específico para dengue além de uma contraprova do TGO e TGP. O resultado
foi positivo para dengue e confirmou a hepatite.
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