Ontem os jornais noticiaram que um grupo de governadores de Estados não produtores de petróleo, que não recebem royalties, queriam propor um acordo para evitar a judicialização da decisão do Congresso Nacional. O projeto é bem interessante, para não dizer o contrário. Ele legitima a derrubada do veto, mas os recursos financeiros viriam da União, do bolso da presidente Dilma.
Liderados pelo governador e dublê de candidato a candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB), mais parece uma jogada hipócrita de marketing. Idéia sem pé nem cabeça. Ruim pra todo mundo.
Na verdade, a Justiça será restabelecida, eis que foram violados inúmeros preceitos constitucionais e o STF, como guardião da Constituição, obviamente que não vai permitir que a derrubada do veto prospere. Mas, até que isso se resolva, o que é mera hipótese, palpite de comentarista, sabe-se lá como ficarão os municípios e Estados perdedores.
Ruim também foi a reação destemperada de Sérgio Cabral ao suspender pagamentos do Estado, me lembrou a greve de fome de Garotinho. Aliás, achei excelente a atuação de Garotinho nesse episódio triste da história republicana brasileira.
A decisão do Congresso é o retrato do Brasil, pois foi uma bagunça, um total desrespeito à lei e à Constituição e um deboche com todos os eleitores.
Dilma lavou as mãos. Suas palavras foram a do seu assessor Gilberto Carvalho:"isso são coisas da democracia". Só se for na democracia do PT, porque desrespeito à lei não é coisa da democracia.
Interessante é depois ver esse povo todo, no carnaval e outras festas, correndo para a Cidade Maravilhosa....deveriam ser apedrejados...
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