terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

ADILSON DUTRA FALA DO CARNAVAL EM MIRACEMA

Ontem, antes da segunda parte do desfile dos blocos, em Miracema, levei dois dedos de prosa com a Deolinda Zapp, a Preta, e trocamos ideias sobre o que se passa na Rua Direita e o que vivenciamos anos atrás.

O assunto preferido de todos, eu disse todos mesmo, os amigos que conversei neste período em que estive aqui na terrinha, é a ausência dos blocos como Fogaréu e Levanta Povo, que deixavam as ruas da cidade mais animadas e os bares entupidos de foliões.

Onde anda a turma que sempre botou na rua o Bloco das Piranhas? Onde andam aqueles palhaços, animados e corajosos, que enfrentavam o sol de 40 graus para curtir as marchinhas que tocavam no serviço de som da Rua Direita?

Blocos? Só a noite e assim mesmo sem a beleza ou organização de outrora. Palhaços? Vi poucos. Bloco de Sujos? Não encontrei nenhum. Esta é a nova fase do carnaval, que agora é apenas um feriado prolongado que a turma festeira resolve deixar a cidade e buscar uma praia para relaxar, curtir um som diferente e se preparar para enfrentar o batente do resto do ano.

Fiz um vídeo, já postado no You Tube, mostrando a tradicional passarela do samba, a Rua Direita, completamente vazia e com a bandinha, contratada pela Prefeitura, tocando sambas e marchinhas dos velhos carnavais, para um público formado por cinco pessoas, eu, minha filha, meu genro, minha neta e uma foliã triste com o que via por ali.

A Preta me dizia que estava faltando algo que ela não sabia explicar. Eu explico, minha cara amiga, dê só uma olhada pela Rua Direita e me diga quantos bares tem por ali. Apenas a Kiskina e folião gosta de beber umas e outras para esquentar as turbinas e como vão para outros cantos da cidade o centro fica vazio e sem agitação de outrora. (COPIADA DO BLOG DO ADILSON DUTRA)

Um comentário:

Anônimo disse...

Sr. Adilson? Em Miracema, ainda existe jogadores como ANTIGAMENTE?