O prefeito de Miracema, Ivany Samel e o prefeito eleito e atual vice-prefeito, Juedyr Orsay, participaram ontem de uma grande reunião, com vários prefeitos fluminenses e deputados, além do governador Sérgio Cabral, para tratarem do projeto de lei aprovado pela Câmara Federal, que retira direitos de royalties do petróleo dos municípios fluminenses.
Várias forças políticas estaduais deixaram suas diferenças pessoais de lado e partiram em busca de uma luta pelo Rio de Janeiro.
Na próxima segunda-feira, dia 26, acontece uma grande manifestação política na capital contra o projeto dos royalties.
Marcaram
presença no evento prefeitos, senadores, deputados e representantes de
diversos partidos e forças políticas, entre eles o vice-governador e
coordenador de Infraestrutura, Luiz Fernando Pezão, o secretário-chefe
da Casa Civil, Regis Fichtner, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, os
senadores Francisco Dornelles e Lindberg Farias, o presidente da
Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Melo, o
presidente do Tribunal de Contas do Estado, Jonas Lopes, o
procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro (MPRJ), Cláudio Lopes, o presidente da Firjan, Eduardo Eugenio
Gouvêa Vieira, e a prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho.
O governador afirmou que a proposta da mobilização de segunda-feira é unir todo o Estado do Rio contra o projeto que altera a distribuição dos royalties, aprovado pelo Congresso Nacional.
O governador afirmou que a proposta da mobilização de segunda-feira é unir todo o Estado do Rio contra o projeto que altera a distribuição dos royalties, aprovado pelo Congresso Nacional.
“Estamos
todos reunidos aqui hoje, independentemente de qualquer interesse ou
conflito político-partidário, para defender o interesse do Estado. O Rio
de Janeiro não irá tolerar o desrespeito aos seus direitos” explicou Cabral.
O
governador também enfatizou que o estado fluminense acatará a decisão
do Congresso em relação às áreas de exploração petrolífera ainda a serem
negociadas.
“O
Rio de Janeiro não se contrapõe à autonomia do Congresso Nacional de
legislar e decidir o novo marco regulatório e, ao mesmo, redistribuir as
receitas. Esse novo marco vai prejudicar o estado; mesmo assim, somos
democratas e vamos respeitar a decisão. Mas não aceitamos a invasão
sobre o que já foi contratado e estabelecido. Acima das questões
financeiras, está o respeito ao princípio constitucional e aos
contratos, que estão sendo violados por esse projeto” afirmou Cabral. (com informações da FOLHA VALE DO CAFÉ)
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